A conferência transumante

A conferência transumante é uma plataforma de consulta que reúne pastores transumantes locais e estrangeiros para discutir a resolução de conflitos entre criadores - fazendeiros, criadores - guarda-caça e criadores de animais selvagens.

O fortalecimento da colaboração entre as instituições possibilitou a construção de uma base sólida para o diálogo e a implementação de resoluções duradouras.

A participação dos pastores transumantes nigerianos também possibilitou o estabelecimento de uma colaboração franca entre os países em termos de gerenciamento da transumância.

A possibilidade de implementar ações concretas para resolver o problema do sobrepastoreio, a criação de áreas de pastagem, pontos de água e a facilitação da sedentarização de criadores estrangeiros.

Chamada para guias e capitães

Chamada emitida pelas autoridades para credenciar guias e capitães para trabalhar em áreas protegidas.

Guias e capitães que obterão uma certificação.

Obtenção de conhecimentos fundamentais sobre a AP, bem como sobre a legislação e as normas de turismo.

Prestadores de serviços de turismo com interesse em aprender.

Mudança no comportamento dos guias e capitães por meio da aquisição de conhecimento sobre a AP, seu zoneamento, legislação, importância biológica das espécies e seu comportamento.

Apropriação da AP como sua própria

Alianças estratégicas com diferentes parceiros

O regente do meio ambiente é o Ministério do Meio Ambiente e temos trabalhado com eles desde 1998, mas em 2017 assinamos um acordo de cooperação para minimizar o conflito entre a onça-pintada e o homem por meio de um projeto de gerenciamento preventivo para buscar soluções. Também conseguimos uma aliança com o USFWS para trabalhar em planos de gestão de fazendas, medidas antipredação, monitoramento com câmeras e colares com a onça-pintada. Trabalhamos com o Programa de Pequenas Doações/PNUD/GEF e estamos trabalhando em um projeto de monitoramento de armadilhas fotográficas em Darien e no apoio/aconselhamento a organizações comunitárias, para que as comunidades saibam como resolver e levar a outro nível o que está acontecendo em suas áreas. A Nat Geo nos apoia no mais amplo projeto de monitoramento de armadilhas fotográficas do Panamá, em Darien, além de nos ajudar na divulgação e nas comunicações em nível internacional. Com o Howard Huge Medical Institute (HHMI), estamos trabalhando em pesquisas científicas com armadilhas fotográficas, além de divulgar, comunicar e educar por meio de suas plataformas digitais sobre o que encontramos no Parque Nacional Darien. Outras alianças importantes são com o Ministério do Turismo, a ANAGAN, o ISA, a Universidade do Panamá e o PNUMA. Trabalhamos com alguns grupos indígenas e mais de 10 organizações comunitárias em todo o país.

Cada uma das alianças é importante, pois algumas delas trabalham com questões semelhantes, mas não as mesmas, e todas elas estão interligadas para que esses projetos sejam de médio e longo prazo, e aqueles que envolvem as comunidades podem ser projetos de muito longo prazo, e estamos falando de um mínimo de 6 anos. E para que isso aconteça, as alianças com as pessoas, as comunidades, os tomadores de decisão e a agência executora, os doadores, devem ser confiáveis e capazes de trabalhar em equipe, e conseguimos isso com todos. Nunca menospreze uma pessoa que quer ajudar.

Cada uma das alianças é importante, pois algumas delas trabalham com questões semelhantes, mas não com as mesmas, e todas estão interligadas para que esses projetos sejam de médio e longo prazo, e aqueles que envolvem comunidades podem ser projetos de longo prazo, e estamos falando de um mínimo de 6 a 10 anos. E para que isso aconteça, as alianças com as pessoas, as comunidades, os tomadores de decisão e a agência executora, os doadores, devem ter confiança e ser capazes de trabalhar em equipe, e conseguimos isso com todos. Nunca subestime uma pessoa da comunidade que queira ajudar e sempre ouça e encontre um caminho a seguir.

Capacitação em gerenciamento e uso de informações

Por meio de vários treinamentos, exercícios e estudos de caso, os atores locais, como técnicos, bombeiros, secretários de agricultura e planejamento, foram orientados a desenvolver habilidades para a gestão e o uso de informações construídas por meio de Sistemas de Informações Geográficas - GIS. Para isso, o projeto ilustrou e praticou o uso de ferramentas digitais e de livre acesso, como o Q-Gis, para fortalecer a análise de informações e resultados cartográficos para processos como uso da terra, redes de água, planejamento, zoneamento e ordenamento municipal. Além disso, foram produzidas brochuras com as informações obtidas no nível de mapeamento técnico para facilitar a informação aos atores.

  • Identificar o conhecimento técnico e de gestão dos atores territoriais em informações cartográficas e numéricas e conceitos de planejamento e gestão.
  • Facilitar a capacitação em gerenciamento de GIS para especialistas, técnicos e tomadores de decisão em nível municipal para o uso e a análise das informações.
  • Apresentar as informações produzidas a organizações locais, regionais e nacionais para que possam ser usadas na construção futura de planos e instrumentos em outras organizações.
  • É importante fortalecer os espaços de planejamento e as competências dos tomadores de decisão e de seus técnicos de SIG e a leitura de informações sobre questões ambientais e de produção.
  • As informações elaboradas como insumo para o PEE são dinâmicas e, portanto, requerem monitoramento, atualização e sistematização de acordo com o progresso feito pelos municípios.
  • A apropriação do PEE em nível municipal pode melhorar a adoção de elementos nos sistemas municipais, como áreas protegidas, esquemas de planejamento do uso da terra e o uso do PEE como insumo para os sistemas de gestão ambiental dos municípios.
Visões desenvolvidas pelo pesquisador e espaço para reflexividade

Esse bloco de construção tem duas fases. Na Fase 1 da solução, os pesquisadores envolvidos no projeto identificam visões de futuros desejados para essa paisagem a partir dos dados obtidos nos dois blocos anteriores. As visões iniciais desenvolvidas para nossa área de estudo podem ser encontradas neste Deliverable (veja o link abaixo). Essas visões nunca são totalmente definitivas, elas são aprimoradas/desenvolvidas quando novas informações estão disponíveis. Elas oferecem uma visão do terreno, por assim dizer, para os tomadores de decisão em diferentes níveis e para as próprias partes interessadas sobre os vários interesses na paisagem e como eles se chocam ou se alinham.

A segunda fase desse bloco de construção concentra-se na reflexividade, tanto entre os membros da equipe de pesquisadores que desenvolveram essas visões quanto, idealmente, entre algumas partes interessadas. Para os primeiros, essa reflexividade é necessária para identificar e estar ciente de todos os possíveis vieses e preconceitos que eles introduziram nas visões enquanto analisavam os dados e as desenvolviam. Por exemplo, muitas vezes, se um pesquisador trabalha na área há muito tempo, ele pode se basear em conhecimentos obtidos fora da coleta de dados, e isso precisa ser reconhecido. A reflexividade entre as partes interessadas, por outro lado, é necessária para 1) validar as visões desenvolvidas, 2) promover um processo de deliberação durante o qual possam surgir visões novas/modificadas que representem ideias compartilhadas ou conjuntas.

O desenvolvimento de visões para a paisagem é um processo iterativo que nunca é totalmente concluído; qualquer mudança na paisagem ou a chegada de novas informações pode estabelecer outro círculo de reavaliação e desenvolvimento de visões. Com as mudanças que ocorrem constantemente na paisagem, nas políticas e nas partes interessadas, essa é uma ferramenta adequada para fazer um balanço de tempos em tempos a fim de orientar melhor a tomada de decisões. Esta solução apresenta um conjunto de abordagens que podem ser usadas para desenvolver visões a partir de dados, que geralmente são coletados de qualquer maneira.

N/A

Estabelecimento de uma rede internacional para a proteção de represas de pedra

O estudo multicultural e multidisciplinar dos açudes de pedra e os esforços para aumentar a conscientização exigem o estabelecimento de uma rede internacional.

O núcleo acadêmico consiste em três universidades membros, parte da Rede UNITWIN da UNESCO para Arqueologia Subaquática: a Universidade de Ciência e Tecnologia Marinha de Tóquio, a Universidade de Guam e a Universidade de Varsóvia. A rede aprimora os esforços de proteção e pesquisa sobre o patrimônio cultural subaquático, conectando universidades e instituições de treinamento profissional e atuando como uma ponte entre a academia, a sociedade civil, as comunidades locais e os formuladores de políticas.

Por outro lado, as ONGs locais ou organizações sem fins lucrativos desempenham um papel central na proteção ou revitalização dos açudes de pedra. Como intermediário, o núcleo acadêmico constrói relações entre as partes interessadas da comunidade costeira, incluindo ONGs ou organizações sem fins lucrativos, e organizações internacionais, incluindo a ONU, a UNESCO, o ICOMOS, além de governos locais e nacionais.

A Rede UNITWIN da UNESCO para Arqueologia Subaquática oferece uma plataforma formal para conectar universidades e instituições de treinamento membros. O núcleo acadêmico faz a mediação entre os mundos local e internacional, concentrando-se no reconhecimento da importância dos açudes de pedra como patrimônio cultural subaquático.

As comunidades locais nem sempre estão cientes da relevância global e icônica dos açudes de pedra como patrimônio. Os acadêmicos atuam como mediadores e fornecem boas recomendações e informações adequadas sobre os açudes de pedra para as comunidades costeiras.

Cada comunidade costeira que possui represas de pedra parece enfrentar dificuldades semelhantes, bem como problemas ambientais e sociais semelhantes.

A rede internacional oferece às comunidades locais a oportunidade de examinar e resolver esses problemas em nível global.

As conferências e workshops organizados por universidades, algumas das quais pertencem à Rede UNITWIN da UNESCO para Arqueologia Subaquática, envolvem não apenas acadêmicos, mas também representantes de comunidades costeiras e partes interessadas, formuladores de políticas ou funcionários do governo.

Um oceano saudável

Os habitats marinhos sustentam a biodiversidade crítica e os estoques de peixes que sustentam os meios de subsistência das comunidades costeiras em Honduras e no mundo. Oceanos saudáveis e pescarias bem gerenciadas garantem benefícios contínuos para aqueles que dependem deles nos bons e maus momentos.

Essas crises trouxeram um maior reconhecimento de que os estoques de peixes bem gerenciados e os ecossistemas prósperos podem ser uma maneira eficaz de garantir alimentos e renda para as comunidades e evitar mais migração - um fenômeno que se agrava na América Central. Essa compreensão do oceano como uma rede de segurança foi promovida entre os pescadores e resultou em um maior reconhecimento por parte do governo e maior apoio à declaração de novas áreas protegidas. O aumento da demanda por proteção possibilita ações que garantem oceanos saudáveis e comunidades costeiras prósperas.

A proteção eficaz dos oceanos e o gerenciamento da pesca são empreendimentos complexos que exigem diversas intervenções e estratégias. No entanto, a ação voltada para a comunidade sempre precisa ser um componente essencial. Ter as comunidades como administradoras de seus recursos marinhos, pescando com responsabilidade e participando do gerenciamento e da vigilância, é essencial para a conservação e o gerenciamento eficazes.

Acesso a poupança e crédito acessível por meio de clubes de poupança

Os clubes de poupança fornecem redes de segurança econômica contra crises e choques, servindo como mecanismos para as famílias pouparem e tomarem empréstimos na ausência de serviços financeiros formais. Durante a COVID-19 e após os furacões, os clubes de poupança proporcionaram uma rede de segurança imediata para muitas famílias.

Os clubes de poupança são mais bem-sucedidos em comunidades ou setores onde a informalidade e a dependência de dinheiro e de empréstimos predatórios é alta, ou seja, onde os serviços financeiros são inexistentes ou de difícil acesso.

O acesso à poupança e ao crédito serve como rede de segurança não durante eventos extremos, como pandemias ou desastres, mas também durante temporadas de pesca ruins, quando as capturas e a renda são baixas. Além disso, os clubes de poupança não apenas fornecem redes de segurança, mas também podem servir como mecanismos de investimento. Muitos clubes de poupança em Honduras começaram a investir suas economias em ativos produtivos ou empreendimentos empresariais, fazendo com que seus fundos cresçam mais rapidamente.

Coesão social

A abordagem abrangente da Fish Forever voltada para a comunidade e seus elementos concretos, como os clubes de poupança, fortaleceram os laços entre os membros da comunidade e criaram capital social nas comunidades pesqueiras. Uma coesão social mais forte e um maior capital social - por meio de poupança compartilhada e participação conjunta no gerenciamento de recursos naturais - mostraram-se essenciais em tempos de crise e resultaram em famílias e comunidades que se apoiaram mutuamente com alimentos e outros itens essenciais.

Uma abordagem voltada para a comunidade, que coloca as pessoas no centro da solução, é essencial. Os clubes de poupança (SC) constroem a coesão da comunidade, aumentam a confiança e melhoram a comunicação e a coordenação. Os membros se reúnem para economizar semanalmente, tornando esse processo compartilhado e transparente. Além de um fundo de poupança, o SC também inclui um fundo social que pode ser usado para emergências ou projetos comunitários, servindo como capital compartilhado em momentos de necessidade.

A promoção da coesão social leva tempo e requer envolvimento contínuo com as comunidades locais para conquistar sua confiança e melhorar a comunicação. Os clubes de poupança podem ajudar a acelerar esse processo. É fundamental seguir a metodologia dos clubes de poupança, mas oferecer aos grupos alguma flexibilidade para que eles próprios a criem. O fato de os clubes estabelecerem suas próprias regras também é essencial para criar confiança.

Vinculação a mercados justos e sinergias

O Building Block 3 (BB3) baseou-se no estabelecimento de vínculos com o comércio justo para pequenos cafeicultores, inserindo-os em programas contínuos de treinamento e capacitação em cafeicultura e educação ambiental e garantindo-lhes assistência técnica de cooperativas locais e beneficiários do café.

Como o território é reconhecido como destino turístico, foi promovida a oportunidade de fortalecer a cadeia de valor do agroturismo entre o café e o turismo, de modo que as fazendas pudessem ser planejadas e gerenciadas para esse fim, diversificando e aumentando a renda.

Por outro lado, foram identificadas sinergias com outras iniciativas e organizações privadas para continuar trabalhando com as pessoas beneficiadas pelo projeto, a fim de aproveitar a liderança e a conscientização para ampliar as ações de restauração, replicar o conhecimento adquirido e inserir os beneficiários no elo de comercialização da cadeia produtiva.

Para o sucesso desse Building Block, foi favorável ter:

  • O território de intervenção do projeto tem experiências anteriores de empreendimentos bem-sucedidos que estão posicionando o setor cafeeiro ligado ao ecoturismo, o que gerou facilidade na realização de abordagens com o setor privado e com os beneficiários do projeto, uma vez que há conhecimento dos impactos sociais, ambientais e econômicos que isso gera.
  • Para que o projeto seja bem-sucedido, é necessário adotar os instrumentos de planejamento local durante o planejamento do projeto, o que sintetiza os interesses do território, além de permitir uma análise mais clara dos atores envolvidos e dos desafios do projeto.
  • Recomenda-se envolver ativamente o setor privado para a sustentabilidade das ações.
  • É essencial conhecer o contexto do território para articular com sucesso os esforços relacionados às cadeias de valor que podem ser implementadas.