A qualidade dos inventários depende do uso de protocolos consistentes e do nível de pessoal treinado. O trabalho em florestas de mangue é mais desafiador do que em ecossistemas terrestres, e a segurança dos trabalhadores precisa ser uma grande prioridade. A logística do uso de barcos para acessar os locais de campo, as curtas janelas de tempo entre as marés e o terreno difícil impedem a conclusão rápida das tarefas, o que, por sua vez, aumenta os custos e a duração do trabalho de campo. Com o envolvimento local, esses custos podem ser controlados, pois as taxas de aluguel de barcos podem ser reduzidas ou dispensadas. Além disso, a coleta e o processamento de amostras de solo no campo são desafiadores devido ao seu teor extremamente alto de água, o que implica que as instalações do laboratório precisam ser organizadas com antecedência. O envolvimento da população local nos inventários é altamente recomendado devido ao seu conhecimento em primeira mão da área, do comportamento das marés e da dinâmica do uso da terra. As ferramentas GIS facilitam o planejamento do inventário.

A ser fornecido pelo provedor da solução.

A conscientização, desde a comunidade até o nível nacional, e a obtenção de um consenso sobre os procedimentos em todo o país podem ser um processo longo e árduo. Entretanto, a experiência demonstra que os conflitos existentes ou que venham a surgir entre as leis tradicionais e as do governo nacional podem ser resolvidos com diálogo constante e paciência.

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O comprometimento e o apoio dos governos e das autoridades nacionais para a implementação de todas as etapas necessárias da solução para o gerenciamento eficaz e sustentável da erosão costeira é um fator essencial para o sucesso. O estabelecimento de parceiros de Pontos Focais de Projetos Nacionais (NPFPs) em cada um dos países participantes facilita o trabalho em rede entre o projeto e todas as outras partes interessadas nos níveis local, nacional e regional. As consultas nacionais com as autoridades nacionais e as partes interessadas são fundamentais para estabelecer um diálogo transparente e a cooperação entre todos os parceiros envolvidos, para garantir o compartilhamento de informações essenciais e de know-how sobre os problemas a serem resolvidos. As reuniões nacionais de consulta são cruciais para garantir discussões conjuntas e o acordo de todas as partes interessadas. Elas incentivam a aprendizagem cruzada e a formação de equipes, além de aprimorar a cooperação, a coordenação e o diálogo entre as partes interessadas.

O gerenciamento da erosão costeira envolve uma série de ministérios e autoridades em vários níveis governamentais. Reunir todos eles para discutir e chegar a um acordo sobre os relatórios de avaliação e as intervenções-piloto é um desafio e tanto, que foi abordado pelo projeto por meio de consultas nacionais. Os relatórios nacionais que avaliam o cenário nacional e a magnitude do problema da erosão costeira servirão como referência importante no desenvolvimento de novos planos, políticas, estratégias e programas nacionais ou na atualização de planos, políticas e programas nacionais existentes sobre o gerenciamento costeiro integrado nos níveis nacional e local. Com atividades específicas de capacitação e intervenções piloto identificadas, os relatórios nacionais poderão ser integrados em um relatório regional que, posteriormente, poderá ser usado no desenvolvimento de futuros programas regionais para o gerenciamento da erosão costeira para implementação regional.