Área de Conectividade Metropolitana de Campinas: um caso de integração de políticas e planejamento para a conservação da biodiversidade no Brasil

Solução de instantâneos
Pedreira Chapadão em Campinas
Toninho Oliveira

A Região Metropolitana de Campinas se engajou na gestão descentralizada, desenvolveu políticas e ações para consolidar uma proposta para a Área de Conectividade, uma zona de amortecimento que prioriza corredores de integração para a Região Metropolitana e identifica locais que fornecem Serviços Ecossistêmicos (SE). Apoiada e facilitada pelo ICLEI América do Sul por meio do projeto INTERACT-Bio e em estreita colaboração com o programa RECONECTA-RMC, a iniciativa resultou em decisões e alinhamentos, capacitação, articulação das vinte cidades da região e outras partes interessadas. A proposta da Área de Conectividade foi integrada às políticas de planejamento regional relevantes como uma área estratégica para a ação metropolitana. Foi desenvolvido um Plano de Ação e Estratégia de Biodiversidade Local, que identificará ainda mais as funções e responsabilidades de ação em cinco pilares principais: arborização urbana; parques lineares; corredores ecológicos; fauna silvestre local; fiscalização, compensação e regulamentação; comunicação e articulação.

Última atualização: 11 Nov 2020
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Contexto
Desafios enfrentados
Chuvas irregulares
Enchentes
Escala de implementação
Subnacional
Ecossistemas
Desenvolvimento em toda a área
Infraestrutura, redes e corredores de conexão
Espaços verdes (parques, jardins, florestas urbanas)
Tema
Acesso e compartilhamento de benefícios
Integração da biodiversidade
Adaptação
Conectividade/conservação transfronteiriça
Estruturas jurídicas e políticas
Governança de áreas protegidas e conservadas
Atores locais
Planejamento do gerenciamento de áreas protegidas e conservadas
Planejamento urbano
Gerenciamento de bacias hidrográficas
Localização
Região Metropolitana de Campinas
América do Sul
Impactos

A consolidação de uma proposta de Área de Conectividade pelo ICLEI América do Sul e pela Região Metropolitana de Campinas foi incorporada à seção "Áreas Estratégicas para Ação Metropolitana" do Documento de Propostas Preliminares para o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado. A colaboração entre os municípios possibilitou a obtenção de informações específicas e confiáveis sobre as áreas prioritárias onde os esforços de conservação e restauração deveriam ser realizados. Além disso, ao identificar as principais pressões sobre a ES na área, uma política mais clara e adequada pode agora mitigar os impactos de tais atividades. O valioso conteúdo foi disponibilizado por meio do Mapa de Serviços Ecossistêmicos, uma ferramenta que permite a visualização desses resultados. Criação de grupos de trabalho para discutir os seis pilares que sustentam a implementação da área de conectividade com representantes dos vinte municípios cooperantes da RMC, com foco nos temas Áreas Verdes Urbanas, Corredores Ecológicos, Fauna Silvestre Local, Parques Lineares, Fiscalização, Compensação e Regulamentação e Comunicação e Articulação. Esses grupos vêm desenvolvendo diretrizes técnicas que definem os processos específicos necessários para a implementação de cada tema. Atualmente, os resultados desses esforços e contribuições adicionais estão sendo sistematizados por uma consultoria e resultarão no desenvolvimento do LBSAP para a RMC.

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