Cacau sem desmatamento na Reserva Comunal Yanesha e paisagem associada

Solução de instantâneos
Cacau Eshpe
DRIS

O modelo de cogestão na Reserva Comunal Yanesha (RCY) é reconhecido pelo Estado peruano por meio de um Contrato de Administração por tempo indeterminado, com papéis e funções não delegáveis, entre o SERNANP e a AMARCY para sua administração. Ele estabelece obrigações para a conservação, o gerenciamento e o uso sustentável dos recursos dentro dela e nos territórios comunitários. A AMARCY, como parte da busca de financiamento para apoiar sua gestão como administradora indígena do RCY, com o apoio do BOS+ e do DRIS, vem promovendo a cadeia de valor do cacau nativo, crioulo e comum com as 10 comunidades e 6 anexos coloniais que são membros do RCY desde 2015. Com uma proposta técnica que, na RCY, opta pelo uso sustentável do cacau nativo de Eshpe para mercados especiais, enquanto nos territórios comunais se compromete com o manejo sustentável do cacau nativo, crioulo e comum em florestas secundárias. O cacau crioulo dos Yanesha e o cacau comum (CCN-51) estão em processo de obtenção de certificação orgânica com o apoio da CI.

Última atualização: 20 Oct 2021
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Contexto
Desafios enfrentados
Degradação de terras e florestas
Perda de biodiversidade
Perda de ecossistema
Falta de acesso a financiamento de longo prazo
Falta de oportunidades alternativas de renda
Falta de capacidade técnica
Falta de conscientização do público e dos tomadores de decisão
Monitoramento e aplicação deficientes
Escala de implementação
Local
Ecossistemas
Agrofloresta
Floresta temperada sempre verde
Tema
Acesso e compartilhamento de benefícios
Diversidade genética
Adaptação
Mitigação
Conectividade/conservação transfronteiriça
Serviços de ecossistema
Financiamento sustentável
Integração de gênero
Governança de áreas protegidas e conservadas
Povos indígenas
Conhecimento tradicional
Planejamento do gerenciamento de áreas protegidas e conservadas
Padrões/ certificação
Localização
Oxapampa, Departamento de Pasco, Peru
América do Sul
Impactos
  • 2018 A AMARCY assina um acordo de cooperação interinstitucional com o PNCBMCC que fortalece a implementação dos acordos de conservação tripartite (AMARCY-SERNANP/PNCBMCC/comunidade) que foram implementados desde 2015 com as comunidades parceiras da RCY no âmbito das Transferências Diretas Condicionadas (CCT).
  • A proposta técnica de cacau da AMARCY está vinculada à intervenção do PNCBMCC por meio dos acordos tripartites de conservação, que contribuem para os compromissos de mudança climática do país (NDC) e para a implementação da Estratégia de Ambição Climática Indígena (RIA) de REDD+ da Amazônia.
  • Em julho de 2019, a AMARCY se torna a primeira organização indígena a vencer o Concurso Nacional de Qualidade do Cacau com o cacau de chocolate Eshpe, feito a partir do cacau nativo de mesmo nome. Também ficou em segundo lugar, na etapa regional de Pasco, com o chocolate Koyanesha, feito com 4 clones nativos.

  • Até 2021, mais de 240 famílias estarão comprometidas com a proposta técnica da AMARCY, que busca melhorar a floresta em pé da RCY e as florestas comunitárias, com 2.500 mudas de cacau nativo e mais de 22.000 plantas de cacau fino e aromático em produção.

  • A AMARCY está implementando seu plano de vida institucional, em relação aos diferentes compromissos econômicos, ambientais e de gestão.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
ODS 1 - Erradicação da pobreza
SDG 5 - Igualdade de gênero
ODS 11 - Cidades e comunidades sustentáveis
ODS 13 - Ação climática
ODS 15 - Vida na terra
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