Plano de manejo florestal participativo
  • O plano de gerenciamento participativo visa a apoiar a comunidade local no gerenciamento sustentável da floresta de mangue dentro da LMMA.
  • Usando um mapa impresso de alta resolução do Google Earth, um primeiro esboço do plano de gerenciamento é criado por cada vilarejo envolvido (área proposta para o projeto de carbono de mangue) com os limites do zoneamento de mangue (zona central, área de reflorestamento e área de exploração madeireira sustentável).
  • Quando todas as aldeias envolvidas no LMMA tiverem concluído o zoneamento, os dados do mapa do Google Earth serão digitalizados e projetados em uma tela grande para validação. Os delegados de cada aldeia são convidados a participar de um workshop para a validação do zoneamento do mangue. Para a validação, pelo menos quatro pessoas de cada aldeia envolvida devem comparecer. O ideal é que tanto homens quanto mulheres sejam eleitos pelos aldeões que eles acham que melhor refletem suas opiniões (anciãos, chefe de aldeia).
  • Cada comunidade determina, concorda e implementa as regras e os regulamentos que regem cada zona de mangue.
  • Isso é realizado em uma grande reunião do vilarejo. A organização de apoio facilita o processo até que a lei local seja ratificada no tribunal.
  • Uma convenção ou lei local permite que as comunidades governem o gerenciamento de recursos naturais;
  • Aptidão da organização de apoio para incorporar o plano de gestão de manguezais ao plano de gestão de LMMA existente;
  • Capacidade do comitê de aplicação da lei de aplicar a Dina e lidar com o pagamento de multas em sua respectiva zona sem o apoio/insumos do governo;
  • A demarcação da zona de manejo permite que a comunidade observe no local o limite do zoneamento do mangue.
  • A organização de apoio deve estar familiarizada com a legislação governamental, pois as leis/convenções locais (como a Dina) não devem entrar em conflito com a legislação nacional. Foi comprovado que é eficaz envolver os atores governamentais apropriados no processamento da Dina (lei local) em nível de aldeia para facilitar a ratificação.
  • Certifique-se de que as aldeias que compartilham a floresta de mangue sejam consultadas em conjunto por meio de reuniões/oficinas de aldeia para chegar a um acordo sobre o zoneamento do mangue. Para a demarcação na floresta, o delegado da aldeia na AOI deve ajudar a equipe técnica da organização de apoio a certificar-se de que as marcas/sinais estejam no lugar certo.
  • A cor das marcas/sinais usados para a demarcação deve ser consistente dentro do LMMA (por exemplo, a cor vermelha para o limite da zona central da área marinha e da floresta de mangue).