Desenvolvimento de uma estratégia de mudança climática do parque

Com base na avaliação da vulnerabilidade à mudança climática e do uso da terra, foi realizada a definição de objetivos e estratégias de adaptação à mudança climática com o objetivo de aumentar a resistência do parque à mudança climática.

Os objetivos e estratégias de adaptação às mudanças climáticas foram revisados pelas partes interessadas em um workshop realizado em Lusaka em outubro de 2017, com a participação de gerentes de parques do Departamento de Parques Nacionais e Vida Selvagem, do Parque Nacional de Nsumbu e outros. As informações fornecidas pelas partes interessadas foram usadas para desenvolver ainda mais os objetivos e estratégias de adaptação em uma estratégia de mudança climática do parque. A estratégia incluiu uma meta, escopo e objetivos, estratégias de adaptação, bem como planos de implementação e monitoramento. Também foram incluídos indicadores-chave e parâmetros para monitorar mudanças na vulnerabilidade e resiliência.

Outro workshop foi realizado em dezembro de 2017 em Lusaka para validar a estratégia de mudança climática. O workshop contou com a participação do Ministério do Turismo e das Artes e dos ministérios responsáveis pelo meio ambiente e pelos recursos naturais, bem como dos principais departamentos e agências. Outros representantes foram do Parque Nacional Nsumbu, da Área de Gestão Nsumbu-Mweru Wantipa e do Projeto de Desenvolvimento do Lago Tanganica. A estratégia final de mudança climática do parque deveria ser integrada e anexada ao GMP.

  1. Participação de partes interessadas com conhecimento sobre a variabilidade e as mudanças climáticas e a biodiversidade
  2. Facilitação por um especialista em mudanças climáticas e recursos naturais.
  3. Acesso a informações atualizadas sobre o clima (e a biodiversidade)
  1. A participação das partes interessadas é fundamental para a elaboração de medidas de adaptação adequadas com o potencial de melhorar a resistência às mudanças climáticas. Assim, as partes interessadas, inclusive as comunidades adjacentes às áreas protegidas, devem ser envolvidas na identificação e validação das medidas de adaptação e mitigação das mudanças climáticas.
  2. A identificação de medidas relevantes de adaptação e mitigação exige que o processo seja facilitado por um especialista qualificado em mudanças climáticas com bom entendimento do contexto regional, nacional e local.
  3. A disponibilidade de dados de linha de base atualizados, tanto científicos quanto indígenas, sobre os aspectos da mudança climática, informa a elaboração de medidas de adaptação relevantes