Um vilarejo que protege um jardim botânico natural: Jardim Botânico Xinzhu da Montanha Hengduan
O Jardim Botânico Xinzhu da Montanha Hengduan recebeu esse nome de botânicos que há muito tempo realizavam pesquisas na floresta da vila de Xinzhu, paralela ao curso superior do Rio Yangtze. Ele abriga a maioria das espécies de plantas encontradas na montanha Hengduan, no sudoeste da China. No entanto, o jardim foi severamente degradado e muitas espécies estavam à beira da extinção devido à extração de madeira em larga escala e à exploração excessiva nas últimas décadas. Um projeto foi lançado em 2017 para capacitar os moradores a se tornarem a principal força de conservação, restauração e uso sustentável dos recursos florestais. Foi então criada uma equipe de patrulha liderada pela comunidade. Os moradores participaram da pesquisa de linha de base liderada por botânicos. Com uma estufa construída para cultivar plantas genuínas, a restauração da proteção in situ é realizada. O envolvimento dos moradores ajuda a aumentar a conscientização e a propriedade da floresta da aldeia. Os meios de subsistência ecológicos são promovidos por meio de treinamento para os moradores que criam abelhas do Himalaia e plantam medicamentos fitoterápicos ameaçados de extinção para aumentar a renda.
Contexto
Desafios enfrentados
Localização
Impactos
O patrulhamento diário voluntário reduziu a caça ilegal e a extração ilegal de madeira nos 10 quilômetros quadrados de floresta da aldeia.
Com uma pesquisa de linha de base, foram identificadas 175 espécies principais de plantas e foram coletados mais de 100 espécimes e 55 espécies de recursos de germoplasma. Um manual de plantas raras, ameaçadas de extinção e genuínas foi compilado e publicado.
Os moradores foram organizados para realizar o reflorestamento desde 2018, com um total de 12.000 mudas de espécies locais plantadas como proteção in situ.
Cerca de 10 tipos de plantas medicinais indígenas são promovidas para plantio pelos moradores, o que se torna uma fonte sustentável de renda para eles.
Os moradores são treinados para criar abelhas do Himalaia, uma abelha chinesa ameaçada de extinção, o que aumenta a renda com o mel produzido a partir do néctar e do pólen de flores silvestres.
Com a ajuda de ONGs ambientais, do governo e da assistência mútua da comunidade, os moradores substituíram gradualmente a lenha pelo aumento da energia elétrica. Os meios de subsistência tradicionais que esgotam a floresta estão sendo transformados de forma constante em um meio de vida mais ecológico, com o uso sustentável dos recursos florestais.
A biodiversidade da floresta está se recuperando, e o riacho continua a fornecer água limpa em abundância para a aldeia, mesmo durante a seca. Os moradores se tornaram administradores. Eles têm todos os incentivos para proteger o jardim botânico, que, em troca, fornece à comunidade as necessidades para uma subsistência sustentável.