O método da haste foi o principal método de restauração que implementamos. Ele foi selecionado devido à sua taxa de sobrevivência relativamente maior (cerca de 2/3) dos módulos restaurados de uma haste de ervas marinhas.
O método da haste é um método manual sem sedimentos para a restauração de ervas marinhas, que consiste no uso de uma vara ou haste de arame, na qual as ervas marinhas são amarradas e fixadas ao solo. O arame é dobrado e as duas extremidades são ancoradas no solo, formando a chamada haste. Módulos de ervas marinhas (2-3 brotos unidos com o mesmo rizoma) são presos à haste. Essas estruturas de haste são totalmente degradáveis após pouco mais de um ano.
Em Inhambane, testamos um nervo de folha de palmeira como haste, conforme descrito como método tségua, que tem a desvantagem de ser um método de restauração altamente demorado.
- Identificação de material doador rico: uma grama marinha doadora é uma área/campo de grama marinha qualificada para oferecer material vegetativo para restauração. O mesmo doador é capaz de se reabastecer naturalmente. Temos feito observações regulares desses materiais, com densidade padrão de brotos, número de folhas por broto (= caule de ervas marinhas).
- O método é manual, de baixo custo e implementado em áreas rasas, sem necessidade de natação regular. Não foi necessário mergulhar
- Estudantes treinados
- Presença de comunidades
- Ter uma ONG dedicada como parceira do projeto
- Algum financiamento
O sucesso da restauração em andamento se deve ao teste de diferentes metodologias de restauração, ao envolvimento das comunidades locais no estágio inicial da restauração de ervas marinhas e à boa escolha das áreas, que não são muito afetadas por coletores de lixo ou outros fatores.