Aprendizado de ação" e monitoramento para aumentar as capacidades e o conhecimento
Trabalho de campo com a comunidade
IUCN @ Paula Cruz
Apresentação da escola na Feira da Agrobiodiversidade
IUCN @ Pablo Cambronero
Evitar a erosão do solo
IUCN @ Jeimy Carranza
Além de treinar e apoiar as comunidades na implementação de medidas de AbE por meio de suas práticas produtivas, o objetivo é gerar evidências sobre os benefícios dessas medidas e criar condições para sua sustentabilidade e aumento de escala.
- A vulnerabilidade socioambiental de 7 comunidades na bacia do rio Sixaola é examinada para, em seguida, identificar e priorizar as medidas de AbE.
- São feitos diagnósticos (produtivo, socioeconômico e agroecológico) para identificar famílias comprometidas com a transformação de suas propriedades e selecionar aquelas com maior potencial para se tornarem propriedades integrais.
- É fornecido apoio técnico às comunidades, complementado com o conhecimento tradicional, para garantir que as medidas de AbE contribuam para a segurança alimentar e hídrica.
- São organizados intercâmbios e treinamentos para produtores (homens e mulheres), autoridades indígenas, jovens e municípios sobre mudanças climáticas, segurança alimentar, gestão de recursos naturais, fertilizantes orgânicos e conservação do solo.
- O monitoramento e a avaliação são realizados para compreender os benefícios das medidas de EBA e informar a ampliação horizontal e vertical.
- As atividades, como a Feira de Agrobiodiversidade e os eventos de reflorestamento binacional, são realizadas de forma colaborativa com os atores locais.
- Os anos de trabalho anterior da IUCN e da ACBTC com as comunidades locais foram um fator essencial para garantir processos de participação eficazes e inclusivos, alcançar um alto nível de propriedade das medidas de EBA e capacitar as partes interessadas (nesse caso, produtores, grupos comunitários, municípios e ministérios).
- O acordo binacional entre a Costa Rica e o Panamá (de 1979 e renovado em 1995) facilita o trabalho em nível binacional e a coordenação intersetorial, e endossa a Comissão Binacional para Sixaola, que funciona desde 2011.
- O autodiagnóstico das vulnerabilidades em face das mudanças climáticas (nesse caso, por meio da metodologia CRiSTAL) é uma ferramenta poderosa que permite que as comunidades priorizem conjuntamente o que é mais urgente e importante e alcancem maiores benefícios coletivos.
- A aplicação da abordagem de "aprendizado de ação" em nível comunitário permite uma melhor compreensão de vários conceitos relacionados à AbE e cria uma comunidade de prática que valoriza e se apropria das medidas de adaptação.
- É importante reconhecer a complementaridade entre o conhecimento científico e o tradicional para a implementação das medidas de AbE.