Criação de parcerias trissetoriais

Para definir o Acordo de Conservação, os parceiros adaptaram e aplicaram o modelo de construção de parceria trissetorial. O modelo ajuda a criar alianças entre setores com interesses diversos, com o objetivo de promover iniciativas locais de desenvolvimento sustentável. Nesse caso, envolvemos a comunidade de Aripao, a empresa Givaudan, compradora dos produtos não madeireiros da floresta, e a Phynatura, organização de apoio e articulação.

Para que esse bloco fosse bem-sucedido, foi necessário um processo de comunicação eficaz, indicando as prioridades e os compromissos de cada setor e gerando capacidades nos membros que precisavam de ferramentas nos processos de negociação. Como a sarrapia é o produto no qual a aliança se baseia, ficou claro desde o início que a preservação da floresta e o conhecimento tradicional eram elementos pelos quais todos os setores deveriam trabalhar.

A aliança trissetorial dependia da construção de um consenso básico entre as autoridades governamentais, as organizações da sociedade civil e as empresas privadas, em torno de questões prioritárias ou sociais para as três partes interessadas. O sucesso das estratégias vinculadas ao desenvolvimento sustentável é facilitado quando cada setor conhece sua função, facilitando às comunidades que dependem dos recursos naturais a construção de meios de vida sustentáveis.