Estabelecimento da renderização do lote
A distribuição de lotes baseia-se em uma forte parceria entre um município, a associação de agricultores do condado (ou grupo pastoral) e o Parque Nacional dos Pirineus. A cidade, que é proprietária da terra, amplia e fornece o terreno. O grupo pastoral é responsável pelo terreno. Ele abastece o terreno com carcaças mortas naturalmente em suas operações e o limpa regularmente. O Parque Nacional dos Pirineus acompanha a população de abutres, iniciou o projeto e apóia técnica e financeiramente o desenvolvimento do terreno.
O diálogo contínuo entre todos os parceiros (comunidade, pastores, agências governamentais e Parque Nacional) esclareceu a necessidade de monitoramento da saúde e identificou restrições a serem levadas em conta no planejamento do lote. O estabelecimento desse lote, aceito por todos os parceiros e gerenciado de forma eficiente, levou nove meses de negociações. As normas francesas regulamentam fortemente o destino das carcaças de animais. Uma chave para o sucesso desse projeto está no apoio do estado e na consideração da população de abutres nessa área.
O contexto local de interações entre gado e urubus era complicado, com várias reclamações sobre intervenções de urubus com gado. Os nove meses de desenvolvimento do projeto destacaram o fato de que é essencial contar com um grupo existente. Teria sido irrealista criar a associação de criadores para gerenciar a renderização do lote. Esse é o primeiro lote na França gerenciado por um grupo de fazendeiros. Os lotes são altamente regulamentados (tipo e quantidade de depósitos, monitoramento da saúde...), e a responsabilidade coletiva pode ser motivo de preocupação. Nesse caso, embora tenham sido necessários ajustes, a capacitação dos atores foi um sucesso. A última lição do projeto foi o forte envolvimento da comunidade, dos serviços do Estado e do Parque Nacional, caso contrário o projeto não teria sido bem-sucedido.