Abordagem metodológica para a integração de medidas de mudança climática e EbA no planejamento de gestão de áreas protegidas

A abordagem metodológica consiste nas seguintes etapas (veja também o gráfico na galeria):

  1. Coleta de percepções dos profissionais envolvidos e de outras partes interessadas com relação aos principais riscos climáticos e mapeamento espacial desses riscos.
  2. Identificação dos principais impactos biofísicos e socioeconômicos das mudanças climáticas na região, em parte por meio da verificação das percepções das partes interessadas, em parte por meio de dados científicos disponíveis publicamente.
  3. Avaliação dos serviços de ecossistema relevantes para o bem-estar humano e/ou adaptação às mudanças climáticas com as partes interessadas durante um workshop.
  4. Definição de opções e medidas de adaptação específicas do local, inclusive EBA.
  5. Integração dos resultados ao plano de gestão.
  6. Desenvolvimento de capacidade por meio de cursos e treinamento no local de trabalho como uma medida de acompanhamento crucial.
  • Disponibilidade de tipos e fontes de conhecimento e informação, tanto científicos quanto de outros tipos.
  • Participação e contribuições da equipe técnica e dos cidadãos.
  • O primeiro marco foi o nivelamento do conhecimento dos participantes sobre os conceitos e as questões relacionadas às mudanças climáticas. Nesse sentido, o formato dinâmico e participativo das reuniões e workshops foi crucial para fortalecer a compreensão dos principais conceitos e a apreciação e integração das perspectivas e do conhecimento dos participantes no plano de gestão.
  • A avaliação de risco deve ir além do local de conservação e abordar toda a sua área de influência (por exemplo, bacias hidrográficas como orientação para o escopo).
  • As abordagens participativas e a integração das percepções dos impactos das mudanças climáticas podem resultar em pontos de vista diferentes. A equipe responsável precisa estar preparada para lidar com isso.
  • Da mesma forma, a coleta de conhecimento e percepções locais pode exigir muitos recursos e precisa ser bem preparada.
  • A integração dos riscos da mudança climática e a implementação de ações de adaptação na gestão da conservação é uma tarefa bastante nova e complexa, influenciada por fatores que variam de um local para outro. Portanto, o processo de adaptação deve ser específico para cada área.