A Estrutura de Desenvolvimento da Empresa Social e da Reserva da Biosfera (SEBR) pode ser aplicada a qualquer área protegida e tem como objetivo fornecer um documento vivo que seja flexível e adaptável em diferentes países e contextos, dentro de suas próprias normas, valores e abordagens. Dessa forma, a Estrutura foi concebida como um roteiro para o surgimento da empresa social como um meio de promover o desenvolvimento econômico sustentável, em harmonia com a sustentabilidade social e ambiental. Por esse motivo, desenvolvemos uma Estrutura que analisa a importância de quatro fatores principais: participação pública, empresa social, investimento social e compras públicas sustentáveis.
A Estrutura pode ser usada para traçar o contexto atual em uma área protegida, destacando os pontos fortes e fracos locais em relação aos quatro fatores-chave. Após a realização desse processo de mapeamento, é possível elaborar um Plano de Ação relevante para o país e o BR em questão. É provável que leve cerca de três anos para estabelecer o impulso necessário para que essa abordagem se torne auto-organizada e, portanto, sustentável no futuro.
O capital social é a base de toda a Estrutura de Desenvolvimento da Empresa Social e da Reserva da Biosfera (SEBR-DF). O capital social molda a quantidade e a qualidade de nossas interações sociais e a capacidade de agirmos coletivamente para lidar com os problemas de nossas vidas.
Portanto, é um recurso essencial para qualquer intervenção que vise a proporcionar benefícios duradouros.
Os quatro fatores que são fundamentais para o sucesso do SEBR-DF são: Empresa social; investimento social; compras públicas sustentáveis; e participação pública.
Muitas vezes, a equipe de gestão de áreas protegidas possui habilidades essenciais em pesquisa de conservação e, quando se trata de uma abordagem que inclui o desenvolvimento econômico sustentável, pode haver barreiras para obter apoio para sua implementação nessas áreas.
A Assist Social Capital construiu parcerias sólidas na comunidade da Reserva da Biosfera da UNESCO desde que começou a trabalhar nesse setor em 2011. Para acelerar esse processo, a ASC é co-líder e secretária de uma rede temática do MAB, composta por especialistas da área, que se reúne trimestralmente para discutir o progresso e as estratégias para incluir o empreendedorismo social na agenda do MAB.
A ASC também influenciou o Plano de Ação Internacional do Programa Homem e Biosfera da UNESCO, o Plano de Ação de Lima 2016-2025. O Plano de Ação de Lima agora inclui o apoio e a inclusão de empreendedores sociais nas atividades das Reservas da Biosfera da UNESCO. Isso permitiu que a ASC tivesse uma missão oficialmente reconhecida dentro do Programa MAB da UNESCO, mas o progresso para ser aceito em tais fluxos de trabalho permaneceu lento.