Com a renda adicional, muitos agricultores investiram em outros pequenos negócios, como laticínios e aves. Essa resiliência econômica reduz a dependência de práticas insustentáveis e melhora o bem-estar geral.

O apoio do projeto PERFORM da USAID ajudou a ampliar a parceria entre a KHP e a Cooperativa. O financiamento fortaleceu o modelo de negócios e aumentou a sustentabilidade e o impacto de longo prazo.

O grupo informal de agricultores foi formalmente registrado como a Cooperativa Lucheche e treinado para gerenciar suas operações. Isso capacitou a comunidade a se organizar de forma eficaz e a assumir o controle de seu desenvolvimento.

Os agricultores podam suas árvores e vendem a biomassa das folhas à KHP para extração de óleo essencial, criando um fluxo de renda sustentável e regular. Isso reduz a necessidade de atividades prejudiciais ao meio ambiente, como a queima ilegal de carvão vegetal.

A Kawandama Hills fez uma parceria com agricultores locais para plantar árvores de Corymbia citriodora em suas próprias terras, incentivando o uso sustentável da terra e o reflorestamento. Esse modelo protege o meio ambiente e, ao mesmo tempo, dá às comunidades a propriedade do processo.

A implementação efetiva de tecnologias de vigilância remota no Parque Nacional Revillagigedo exigiu um processo sustentado de fortalecimento das capacidades técnicas dentro da equipe operacional. Com o apoio do Centro para la Biodiversidad Marina y la Conservación (CBMC) e da Global Fishing Watch (GFW), foram realizadas 6 capacitações e palestras técnicas dirigidas ao pessoal da guarda do Parque Nacional Revillagigedo e da Secretaria de Marina (SEMAR), bem como assessorias contínuas por parte do CBMC para a resolução de dúvidas, incorporação de novas funções e análise de dados.

Essas iniciativas permitiram que o equipamento operacional não apenas compreendesse o funcionamento das plataformas Skylight e GFW, mas também integrasse seu uso como parte das tarefas cotidianas de supervisão e vigilância. Atualmente, os guardaparques podem interpretar dados, identificar comportamentos anômalos de embarcações e gerar bases de dados institucionais para implementar ações de gerenciamento e respostas a possíveis atividades ilegais. Esse processo capacitou o pessoal a atuar com maior certeza técnica e jurídica, consolidando uma vigilância mais estratégica e baseada em evidências, para cumprir leis e regulamentos de maneira oportuna.

O Parque Nacional Revillagigedo tem adotado ativamente ferramentas inovadoras de monitoramento via satélite para fortalecer sua capacidade de supervisão e vigilância em tempo real.

Atualmente, são utilizadas duas plataformas complementares: Global Fishing Watch, que permite a análise histórica de rotas e patrões de embarcações pesqueiras com base em sinais AIS e VMS; e Skylight, que oferece alertas automatizados em tempo real por meio de inteligência artificial, esta última facilitada graças ao apoio técnico do CBMC.

Essas ferramentas não só foram essenciais para detectar possíveis atividades de pesca ilegal dentro da área protegida, por embarcações esportivas ou de pesca industrial, mas também permitiram monitorar o uso turístico do Parque Nacional: identificar os locais visitados, os dias de permanência, o cumprimento das inspeções e gerar uma base de dados robusta que sustente as ações de gestão. A sistematização mensual desses dados fortalece a tomada de decisões e o desenho de estratégias de conservação, e permitiu que o Parque Nacional Revillagigedo e a Secretaria de Marina respondessem oportunamente a situações irregulares.

Para enfrentar os desafios de supervisão, foram estabelecidas alianças estratégicas com duas das plataformas mais reconhecidas em nível mundial em monitoramento por satélite: Global Fishing Watch, especializada no mapeamento público de atividades pesqueiras em escala global, e Skylight, que é uma ferramenta baseada em inteligência artificial para detectar comportamentos anômalos de embarcações, por meio do CBMC.

Como parte dessa iniciativa, também foi integrada a Secretaria de Marinha (SEMAR), o que permitiu articular um sistema de supervisão mais eficaz, que combina tecnologia de punta, conhecimento técnico e presença operacional na região. Essa rede de colaboração tem sido fundamental para habilitar a vigilância remota em toda a área do Parque Nacional, fortalecendo significativamente a capacidade institucional de detectar comportamentos suspeitos em tempo real e responder de maneira mais oportuna a possíveis atividades ilegais.

Grupos de mulheres no agriscape de Kharagpur criaram viveiros ecológicos para produzir mudas de espécies de árvores multiuso (MPTS), como Moringa (Moringa oleifera), Teca (Tectona grandis), Mamão (Carica papaya) e Mogno (Swietenia macrophylla). Esses viveiros apoiaram o reflorestamento e proporcionaram renda familiar adicional. Manju Kumari e outros usaram suas terras para cultivar mudas, com o apoio de centros de contratação personalizados e treinamento da Universidade de Bhagalpur. Os viveiros produziram material de plantio de alta qualidade para unidades de plantação e uso em terras particulares. As vendas de mudas geraram até aproximadamente US$ 570/ano por grupo. As mulheres adquiriram experiência de liderança gerenciando as operações do viveiro e apoiaram o alcance de outros agricultores. A atividade reduziu a dependência de lenha e, ao mesmo tempo, aumentou a resiliência econômica e o reconhecimento social dos grupos de mulheres na aldeia.

Para reduzir a pressão sobre as florestas próximas, alguns fazendeiros receberam apoio para cultivar forragem verde (aveia e milho) em lotes particulares. Essa intervenção teve como objetivo fazer a transição da alimentação do gado, que deixou de ser uma alimentação na floresta e passou a ser uma alimentação em estábulo, usando forragem cultivada. As famílias adotaram variedades como a aveia, que produzem várias colheitas por ano, melhorando os retornos econômicos e garantindo uma fonte de alimentação confiável. Mulheres como Vasanti Devi constataram melhorias na saúde do gado e reduziram as despesas com veterinários após a mudança para a forragem verde, reforçando a adoção. A produção total de forragem atingiu mais de 49.000 kg, avaliados em mais de US$ 843. As famílias economizaram de US$ 28 a US$ 34 por ano ao reduzir a compra de ração e os custos com medicamentos. Essa prática também contribuiu para a redução da degradação florestal, melhorou a produção de leite e criou um ponto de entrada para práticas sustentáveis de gestão de gado dentro da paisagem agrícola.