Alcance das comunidades na área de Agua Buena, em Chucunaque

A primeira coisa que fizemos foi conversar com dois professores que possuem uma fazenda de gado em Agua Buena de Chucunaque, eles são líderes. Eles nos contaram a história do local, para que pudéssemos entender a dinâmica da área e ver se o que acontece ali tem o mesmo padrão de outros lugares com conflito. Em seguida, eles nos apoiaram a fazer o chamado. É mais fácil atrair pessoas por meio de alguém que a comunidade respeita. Nos 14 quilômetros de estrada, sempre abaixamos os vidros do carro e cumprimentamos as pessoas e, se elas precisarem que as levemos até a entrada ou até a fazenda, nós o fazemos, pois isso cria vínculos e confiança, porque nos permite conversar mais com elas. Os professores e nós fomos de casa em casa para contar às pessoas na reunião sobre as onças-pintadas e outras atividades. A conversa é apresentada, damos um espaço para que cada um deles se expresse sobre como percebem a onça-pintada e o que está acontecendo na área, e como acham que poderiam minimizar o conflito. Depois que a comunidade se expressa, explicamos o que podemos fazer juntos e, em seguida, realizamos o treinamento e criamos vínculos mais fortes e confiança com as comunidades. A confiança é a chave para fazer o projeto funcionar e é um processo passo a passo.

  1. Criar alianças com famílias e comunidades,
  2. Aconselhe-os a melhorar suas atividades,
  3. Manter comunicação constante com diferentes membros da comunidade, mesmo que talvez apenas alguns estejam liderando o processo dentro da comunidade,
  4. Ouvir sempre o que eles pensam, além de respeitar suas opiniões, que, se forem enviesadas pela cultura e pelos mitos, aos poucos, com base na confiança, eles entenderão e mudarão um pouco sua atitude.

Trabalhar com as comunidades é fundamental e a constância do trabalho tem dado frutos. Procuramos ferramentas que pudessem ser compreensíveis e replicáveis para a comunidade e, ao mesmo tempo, úteis para outras comunidades.

O trabalho em conjunto ajuda a obter mais apoio (como o Prêmio Pathfinder). Vários membros da comunidade agora são agentes multiplicadores, orientando seus vizinhos e outras comunidades. Outros se tornaram promotores ambientais da conservação da onça-pintada. A comunidade agora tem informações científicas e aprendeu a gerenciar suas atividades nas fazendas.

No Panamá, fala-se que "o tigre mata gente", referindo-se à onça-pintada. Essa é uma questão complicada nas áreas rurais. Nas reuniões, mencionamos esse fato, tentando fazer com que as pessoas percebam que no Panamá ninguém jamais foi morto por um jaguar. Agora elas sabem que precisam ser respeitadas e que isso é vital para nossas florestas. Como mencionei anteriormente, para que o projeto funcione a médio e longo prazo, é necessário que haja confiança entre a Yaguará e as comunidades.

Protocolo Covid19

Elaborar um Protocolo para minimizar os danos causados pela COVID-19 e poder abrir a Área Protegida para o desfrute dos turistas e a exploração econômica pelos Prestadores de Serviços Turísticos, com base em um sistema de semáforo por níveis e capacidades de carga e por atividades permitidas.

Proteger a vida humana e os ecossistemas do Parque

estabelecer níveis de capacidade de carga para seu uso e ocupação

divulgação do sistema de semáforos do Protocolo

Nova realidade do comportamento social

definição de parâmetros sociais a serem seguidos

mediação entre as necessidades econômicas dos prestadores de serviços e a assistência médica

preservação de empregos por meio de novos paradigmas de trabalho

preservação da saúde do ecossistema

Plano estratégico para a área marinha do PN do Arquipélago do Espírito Santo

Estratégia participativa realizada com os provedores de serviços ambientais, turísticos, de vigilância e turismo, acadêmicos e pesquisadores e organizações civis, que estabelece as ações e metas a serem alcançadas para a conservação da reprodução, nascimentos e criação da colônia de leões-marinhos como o objeto de conservação mais precioso da Área Protegida e a fonte de renda mais importante para os provedores de serviços turísticos.

Sinergia entre todos os atores

compromisso dentro de seu escopo de aplicação

Mudança de paradigma

Proteção de fontes de emprego

Conservação de longo prazo

Prestadores de serviços comprometidos com treinamento e novas formas de realizar atividades turísticas.

Autoridades ambientais flexíveis para se comprometerem com mudanças nas regras e regulamentos que permitam novos esquemas de governança.

Autoridades de turismo e autoridades de fiscalização, propondo novos padrões e melhores práticas sustentáveis.

Todos os atores na mesa, buscando uma governança compartilhada para a conservação e a melhoria dos empregos diretos e indiretos e a conservação da AP.

Criação de boas práticas e regulamentos para melhor uso da AP.

Conservação da colônia de leões-marinhos por meio da conscientização coletiva.

Certificação Wildlife Friendly para produtores que adotam ferramentas de gerenciamento de gado amigáveis à vida selvagem.

A WCS Argentina patrocina a certificação internacional Wildlife Friendly para os produtores que, trabalhando em conjunto com a WCS, adotam metodologias de manejo de gado sustentáveis e amigáveis à vida selvagem. A certificação melhora as condições de comercialização dos produtos (lã e mohair), abrindo novos mercados que buscam esse tipo de material desenvolvido em harmonia com o meio ambiente e melhorando os preços de venda. Isso confere aos produtos um importante valor agregado, que tem sua origem em uma mudança de paradigma para o desenvolvimento de uma produção pecuária sustentável e amigável à vida selvagem.

  1. Os produtores concordam em cumprir determinados requisitos para serem certificados.
  2. A WCS Argentina trabalha em conjunto com os produtores para que eles possam atender aos requisitos de certificação.
  1. Os produtores de gado valorizam o reconhecimento de seus produtos, tanto por sua qualidade quanto pela forma como são produzidos.
  2. O público em geral está buscando um consumo responsável. No mercado têxtil, a certificação Wildlife Friendly é altamente valorizada e amplamente aceita.
  3. O interesse nessa certificação, tanto nacional quanto internacionalmente, fez com que muitos produtores se interessassem em melhorar o gerenciamento de seus rebanhos para se qualificarem.
Liderança e gerenciamento de pesquisa

Esse gerenciamento tem dois componentes:

  • O componente de Liderança: destinado a jovens líderes emergentes com o desejo de serem agentes ativos na criação de comunidades sustentáveis.
  • O componente de pesquisa: destinado a cientistas e estudantes que desejam usar a Reserva do Vale do Mamoní como um laboratório vivo para suas pesquisas científicas.
  • O componente de liderança trabalha com convocações de jovens para participar dos diferentes programas que desenvolvemos tanto na reserva quanto nas florestas urbanas, e o componente de pesquisa trabalha com acordos de colaboração com universidades e instituições científicas.

Os fatores favoráveis desse BB:

  • Acordos de colaboração com: Biomundi (estudo de espécies), Kaminando (estudos de felinos) e permitimos que o STRI realize estudos de reintrodução da rã arlequim.

  • Temos o programa duplo LifeChanger de imersão na natureza, mas também de liderança.

  • Temos uma área de terra de 5.000 ha e o aumento anual da cobertura florestal é de 0,5%.

  • Em 2020, estamos lançando a Biocultural Leadership School, uma iniciativa para desenvolver jovens líderes ambientais.

  • A importância de permitir que pesquisadores, estudantes e cientistas realizem seus estudos na Reserva do Vale do Mamoní tem um impacto não apenas para eles, mas também para o país e o mundo. Por exemplo, se o Smithsonian Tropical Institute descobrir a razão pela qual o fungo afeta sapos em uma área geográfica e não em outras, isso pode ser decisivo para salvar uma espécie.
  • Conseguir essa combinação de jovens e mentores é uma estratégia de gerenciamento que contribui para criar essa massa crítica para formar jovens líderes emergentes e protetores do meio ambiente. No início da solução, foi necessária muita mão de obra para construir as estruturas do que viria a ser o Mamoni Centre, com colaboradores, voluntários e a equipe executiva trabalhando lado a lado.
  • Criar um centro ou uma área conservada é um trabalho árduo que exige muito comprometimento e trabalho coletivo, mas colher os frutos é uma satisfação incomparável.
  • Ao pensar em adquirir terras para conservação, você deve manter a discrição para que isso não seja mal interpretado como apropriação de terras.
Gerenciamento da identificação da biodiversidade e gerenciamento participativo e motivacional para a restauração de áreas protegidas.

Além da formalidade e do planejamento territorial relacionados ao Sistema Local de Áreas Protegidas, o município, com base na gestão ambiental, desenvolveu os seguintes componentes como uma estratégia altamente importante:

- Promoção de incentivos para a participação da comunidade e dos proprietários de terras para restaurar a vegetação protetora natural que melhora a conectividade e a funcionalidade ecológicas.

- Ações de conscientização e educação para promover o conhecimento da biodiversidade dos ecossistemas municipais e a importância do SILAPE como estratégia para conservar essa funcionalidade e os ecossistemas estratégicos.

- Identificar a biodiversidade dos diferentes grupos como conhecimento fundamental para tomar medidas para sua conservação e incentivar a participação nas decisões de conservação e preservação no planejamento do uso da terra.

- Ações para proteger a fauna ameaçada de extinção em locais de interrupção da conectividade e vulnerabilidade de espécies da fauna de alta importância. Inclui a implementação de passagens aéreas para a vida selvagem (61 instaladas).

- O conhecimento da biodiversidade local com base em ferramentas tecnológicas que geraram vídeos e imagens nítidas fez com que a biodiversidade de espécies parecesse importante e abundante, permitindo, assim, a tomada de decisões de conservação incomuns em um território que faz parte de uma área metropolitana com alto nível de crescimento urbano.

- A gestão ambiental da Secretaria do Meio Ambiente nos diferentes períodos de governança incluiu a questão das Áreas Protegidas como um componente altamente importante.

- A conservação dos ecossistemas depende do entusiasmo local e da identificação da importância da biodiversidade e dos ecossistemas estratégicos.

- Os planos de gestão e as propostas de conservação devem ser incluídos nos planos de uso da terra.

- É importante que a gestão das áreas protegidas seja abordada a partir de uma perspectiva regional, de modo que cada município pegue o modelo e o implemente em seu próprio município com uma lógica de conectividade e globalidade ecossistêmica.

- A participação de instituições de pesquisa no processo de identificação da biodiversidade e na formulação de projetos de Áreas Protegidas é de grande importância; ela evita dúvidas sobre a importância e a certeza das propostas.

- A participação da comunidade motivada por evidências da biodiversidade e da funcionalidade dos ecossistemas é de grande importância para manter vivo o entusiasmo por sua disseminação e conhecimento.

Gerenciamento de conservação

Essa solução combina várias ações:

  • Preservação e conservação da biota e de outros atributos naturais existentes na Reserva do Vale do Mamoní de forma integral, sem interferência humana direta ou modificações ambientais.
  • Recuperação dos ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos ecológicos.
  • Proteção e monitoramento da área utilizando equipamentos SMART, GPS e drones com a ajuda de aliados estratégicos.
  • O trabalho coletivo é um princípio fundamental nessa solução, pois dependemos de todos os atores para atingir os objetivos. Graças a esse trabalho de apoio, conseguimos mapear a cobertura florestal da reserva e detectar o desmatamento.
  • Protegemos 5.000 hectares de ecossistemas terrestres e aquáticos biodiversos.
  • A solução está contribuindo para o sequestro de 650.000 toneladas de carbono.
  • As raízes das árvores que conservamos e protegemos evitam deslizamentos de terra.
  • A solução protege as cabeceiras do Rio Mamoní, o principal afluente do Chepo.
  • A solução garante a proteção da biodiversidade da ecorregião de Tumbes-Chocó-Magdalena.
  • A reserva tem 14 espécies de felinos (onça-pintada melanística), anta, galinha-d'angola, entre outras, algumas das quais estão ameaçadas de extinção.
  1. O bom relacionamento que temos com as autoridades ambientais do Panamá nos deu reconhecimento como uma organização de conservação e, por dois anos consecutivos, recebemos o Prêmio de Excelência Ambiental.
  2. A equipe de trabalho comprometida da organização permitiu que alcançássemos muitas realizações, tanto local quanto internacionalmente.
  3. Ter aliados estratégicos que têm ajudado a organização financeira e profissionalmente desde 1990 contribuiu para o desenvolvimento de muitas de nossas iniciativas de conservação e programas de liderança.
  4. A educação ambiental nas comunidades é fundamental, pois permitirá que elas compreendam o valor da conservação das florestas, desenvolvam o vínculo com a Mãe Terra e adotem ações sustentáveis com o meio ambiente.
Acordo 009 por meio do qual o Sistema Local de Áreas Protegidas é adotado e implementado.

O Conselho Municipal de Envigado adotou o Convênio 009, que visa contribuir para a identificação, conservação, manejo e gestão adequada de ecossistemas estratégicos e áreas protegidas na jurisdição do município, articulando essas ações em escalas de gestão departamental, regional e nacional que fortaleçam a sustentabilidade humana por meio do alcance efetivo dos objetivos de conservação.

Inclusão do Sistema Local de Áreas Protegidas no Plano de Uso da Terra, a fim de promover usos da terra que favoreçam a proteção e a conservação da fauna e da flora associadas.

Importância do conhecimento da biodiversidade das espécies para valorizar os ecossistemas locais e torná-lo conhecido por diferentes meios, a fim de promover o interesse e a participação das instituições e da comunidade na conservação.

A conservação local é bem-sucedida quando se baseia em iniciativas internas que integram as instituições e a comunidade e é apoiada por conhecimento, participação e normas que motivam ou incentivam a proteção dos ecossistemas.

O planejamento do uso da terra e as estratégias de conservação dos ecossistemas devem estar intimamente ligados para definir projetos e decisões de conservação congruentes que sejam apoiados por normas nacionais.

Áreas protegidas como determinantes ambientais no planejamento do uso da terra.

As áreas protegidas no contexto urbano tornam-se um determinante ambiental do planejamento e do ordenamento territorial, que, por serem regulamentações de nível superior, protegem esses espaços de mudanças que possam ser consideradas em relação a usos do solo que não sejam a conservação e a preservação da biodiversidade e a dependência de vontade política para sua gestão.

  • Fornecer orientação às administrações municipais sobre o uso da terra dentro de áreas protegidas, garantindo espaços verdes que ajudem a se adaptar e mitigar os efeitos das mudanças climáticas e a responder aos desafios de cidades resilientes, sustentáveis e biodiversas.
  • Reduzir a ocorrência de conflitos socioambientais em torno de ecossistemas estratégicos em áreas urbanas.
  • Favorecer o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e das metas da IAHSI do Plano Estratégico da Convenção sobre Diversidade Biológica.

O fato de as áreas protegidas serem determinantes ambientais do planejamento do uso do solo é a possibilidade mais clara que existe para evitar a alteração, a degradação ou o desaparecimento de ecossistemas estratégicos no contexto urbano, favorecendo o direito coletivo a um meio ambiente saudável, já que não podem ser ignoradas pelas administrações municipais ou pela vontade política do momento.

No entanto, não é suficiente incorporá-los aos instrumentos de planejamento para posicionar a designação, a regulamentação e a administração para alcançar objetivos específicos de conservação nas políticas públicas e garantir que haja um compromisso efetivo com eles. A coordenação e a articulação interinstitucionais são necessárias para conseguir uma gestão eficaz das áreas protegidas em um cenário particularmente denso de conflitos e interesses, como é o caso da paisagem urbana.

Vínculos estratégicos para o gerenciamento de áreas protegidas no contexto urbano

A relação entre os atores (institucionais, cidadãos, acadêmicos e setor privado) permite a criação de mecanismos de administração e cogestão que respondem às necessidades da área protegida e a gestão eficaz no âmbito da execução dos Planos de Gestão contribui para a governança ambiental das áreas protegidas.

  • A otimização dos recursos e das capacidades institucionais na implementação de planos de gestão de áreas protegidas para seu gerenciamento eficaz.
  • A definição das funções e competências dos diferentes atores em relação às áreas protegidas permite maior clareza em termos de instâncias de ação e participação em sua gestão, controle e monitoramento.
  • Ela fortalece a participação dos cidadãos e as alianças interinstitucionais governamentais, comunitárias e privadas.
  • Reconhecimento das ações, dos conhecimentos e das iniciativas dos cidadãos em relação à conservação e à proteção desses espaços estratégicos para a manutenção da biodiversidade e a preservação dos serviços ecossistêmicos.
  • A cogestão promove o diálogo interinstitucional e a troca de conhecimentos para desenvolver uma construção conjunta das áreas protegidas, o que permite o fortalecimento da confiança entre os atores, atingindo níveis de boa governança.
  • A contribuição da iniciativa privada contribui para a sustentabilidade das áreas protegidas urbanas, além de ser potencialmente funcional para as ações de responsabilidade ambiental do setor privado.