Projeto cidadão com gerenciamento de fundos

Essa estratégia consistiu em se candidatar a uma chamada de propostas chamada: "Fundo de Apoio a Projetos Sonoros para o Meio Ambiente", que possibilitou a implementação de um programa para restaurar o solo e a cobertura vegetal da Área Natural Protegida Parque Central ou Parque Johnson.

Por meio da identificação in loco das áreas de maior impacto, esse fundo foi gerenciado para o desenvolvimento e a colocação de infraestrutura hidrológica, como gabiões e cisternas.

Tivemos o apoio de um grupo de engenheiros: HEMEK Engineering, bem como a participação do Coletivo Sonora Silvestre para treinamento e consultoria sobre a instalação dos gabiões e o apoio de grupos de cidadãos voluntários tanto para a preparação quanto para as atividades subsequentes de manutenção dos gabiões.

Para a realização dessa estratégia, houve amplo apoio e doações de tempo e material de várias organizações:

CEDES - Recursos Econômicos

Hemek Ingeniería S.A. de C.V. - Engenharia e execução do projeto.

TE Conectividad - Doação de uma cisterna de 5.000 litros.

Ayuntamiento de Hermosillo - Doação de 42m3 de pedra para enchimento de gabiões.

Alejandro Robles Topografia - Trabalhos de topografia.

Os resultados observáveis em termos de facilitação do estabelecimento da cobertura vegetal, mitigação das ilhas de calor estão em processo de desenvolvimento, pois são resultados observáveis a longo prazo, porém, observou-se, após as primeiras chuvas, uma estabilização do terreno a montante devido à ação dos gabiões permitindo reduzir a velocidade da água, o que se refletiu na redução de sedimentos nas ruas da colônia que se conectam à ANP.

É importante que a gestão de fundos para a implementação de projetos ou programas calcule cuidadosamente o custo envolvido, pois, em nosso caso, o custo foi aumentado pelo uso de maquinário, uma vez que o solo arenoso do acesso à área não permite a entrada de caminhões basculantes para descarregar a pedra nas proximidades de cada gabião.

Melhorar os acordos com os atores envolvidos, uma vez que os prazos de entrega das instituições governamentais nem sempre foram os desejados para o cumprimento das metas nos prazos estipulados.

Parcerias institucionais e com organizações da sociedade civil

A estratégia baseada em alianças permite conectar visões que levam ao desenvolvimento de ações orientadas para um objetivo comum, neste caso, a restauração e a conservação da Área Natural do Central Park e suas áreas de influência.

As atividades que possibilitaram a construção dessa rede comunitária com atores de instituições e outras OSCs incluíram eventos no local relacionados a seus próprios projetos, bem como treinamentos com consultores especializados em questões e práticas de restauração fora da zona de impacto, mas que permitem consolidar e fortalecer o aprendizado técnico necessário para dar continuidade ao projeto.

Uma das ações mais significativas foi a colaboração com diferentes atores da sociedade para a elaboração do Plano de Manejo da Área Natural Protegida, que é um recurso necessário e útil para os objetivos de conservação e uma ação de múltiplas partes interessadas, bem como colaborações com associações transfronteiriças, como o Arizona Desert Museum e a Borderlands Restoration Network, em um esforço para melhorar as consequências dos impactos de plantas exóticas e implementar ações de restauração.

Ampliar a rede de colaboração para além do nível local, o que permite maiores oportunidades de apoio para alcançar a conservação na área.

Ampliar o alcance dos resultados para que mais pessoas, tanto cidadãos quanto representantes de instituições, tenham interesse em apoiar as estratégias.

Essa estratégia tornou o projeto visível para mais redes de apoio.

É importante ter tempo suficiente para atender às solicitações dos diferentes atores envolvidos nas parcerias.

Tenha uma estratégia de acompanhamento para cada uma das parcerias e compromissos assumidos.

Estratégias de educação ambiental participativa

O objetivo dessa estratégia era fortalecer as atividades de gerenciamento participativo por meio da educação ambiental. Foram realizados passeios pela área natural, para os quais o público em geral foi convidado, bem como caminhadas infantis, apresentações teatrais, passeios em família, caminhadas noturnas e oficinas de ciência cidadã.

Essas atividades educacionais foram conduzidas por atores de diferentes áreas: biólogos, atores de teatro, membros da associação, tutores naturalistas. Tudo isso para fortalecer os vínculos entre os especialistas na área de conservação, mas também para diversificar a forma como o conhecimento especializado é apresentado ao público em geral.

As informações e os temas visavam informar sobre as condições do habitat na área, informar sobre a ANP, informar sobre espécies invasoras e espécies nativas e estratégias de impacto mínimo em áreas naturais.

  • Interesse por parte dos participantes em continuar aprendendo sobre os tópicos abordados.

  • Como resultado desses eventos, mais pessoas da área de conservação entraram em contato para colaborar.

  • Os vizinhos da área expressaram interesse em colaborar e até mesmo iniciaram grupos organizados para ações semelhantes.

  • Projetar atividades de aprendizagem que incluam uma experiência de campo é uma experiência de aprendizagem muito significativa, especialmente para as crianças.

  • A divulgação das atividades estimula um senso de propriedade e promove a colaboração.

  • Importância de encontrar maneiras de medir o impacto dessas atividades, bem como os resultados.

Alianças de negócios

Uma das linhas que temos é a criação de florestas corporativas. O que fazemos é vincular empresas para que implementem sua estratégia de responsabilidade social corporativa por meio de nós, plantando uma floresta na Amazônia. Muitas empresas a implementam para integrar seus diferentes stakeholders (funcionários, clientes, parceiros, fornecedores etc.) em sua estratégia, plantando uma árvore em nome de cada um deles, o que tem se mostrado muito bem-sucedido.

  1. Ter capacidade de infraestrutura física e humana suficiente para implementar os projetos.
  2. Ter as ferramentas tecnológicas para poder monitorar e controlar.
  3. Ter a capacidade administrativa para atender às suas necessidades.
  1. As áreas da organização devem ser flexíveis para se adaptarem a diferentes tipos de demanda.
  2. Identificar a tempo quais variáveis são sensíveis a mudanças para reagir rapidamente.
Acesso ao mercado voluntário de carbono.

O acesso ao mercado voluntário de carbono fornece financiamento incondicional, permitindo que as comunidades obtenham receita com a proteção de seus recursos naturais. A receita obtida resulta em maior propriedade sobre o projeto e capacita as comunidades florestais a determinar a melhor forma de gastar essa receita para melhorar as atividades de proteção florestal e aprimorar o desenvolvimento da comunidade de forma a atender toda a comunidade.

A Carbon Tanzania é a desenvolvedora do projeto que conecta as comunidades florestais ao mercado voluntário internacional de carbono, fornecendo clientes, organizando a verificação e registrando os créditos de carbono certificados nos respectivos registros ambientais.

Para que os créditos de carbono sejam vendidos no mercado voluntário internacional de carbono, eles devem primeiro ser verificados por um padrão internacional de certificação de terceiros. O projeto Ntakata Mountains é certificado pelo padrão VCS e CCBA da VERRA.

O acesso ao mercado também deve ser estabelecido. A Carbon Tanzania tem uma rede estabelecida no mercado voluntário de carbono que permite a venda dos créditos de carbono certificados.

Os clientes que compram créditos de carbono precisam ter estratégias genuínas de redução de carbono para manter a legitimidade do projeto que gera os créditos de carbono certificados.

A maioria dos clientes também terá seus próprios requisitos de certificação e CSR, que podem determinar o padrão de certificação pelo qual eles precisam que seus créditos sejam verificados.

Protocolo Covid19

Elaborar um Protocolo para minimizar os danos causados pela COVID-19 e poder abrir a Área Protegida para o desfrute dos turistas e a exploração econômica pelos Prestadores de Serviços Turísticos, com base em um sistema de semáforo por níveis e capacidades de carga e por atividades permitidas.

Proteger a vida humana e os ecossistemas do Parque

estabelecer níveis de capacidade de carga para seu uso e ocupação

divulgação do sistema de semáforos do Protocolo

Nova realidade do comportamento social

definição de parâmetros sociais a serem seguidos

mediação entre as necessidades econômicas dos prestadores de serviços e a assistência médica

preservação de empregos por meio de novos paradigmas de trabalho

preservação da saúde do ecossistema

Plano estratégico para a área marinha do PN do Arquipélago do Espírito Santo

Estratégia participativa realizada com os provedores de serviços ambientais, turísticos, de vigilância e turismo, acadêmicos e pesquisadores e organizações civis, que estabelece as ações e metas a serem alcançadas para a conservação da reprodução, nascimentos e criação da colônia de leões-marinhos como o objeto de conservação mais precioso da Área Protegida e a fonte de renda mais importante para os provedores de serviços turísticos.

Sinergia entre todos os atores

compromisso dentro de seu escopo de aplicação

Mudança de paradigma

Proteção de fontes de emprego

Conservação de longo prazo

Prestadores de serviços comprometidos com treinamento e novas formas de realizar atividades turísticas.

Autoridades ambientais flexíveis para se comprometerem com mudanças nas regras e regulamentos que permitam novos esquemas de governança.

Autoridades de turismo e autoridades de fiscalização, propondo novos padrões e melhores práticas sustentáveis.

Todos os atores na mesa, buscando uma governança compartilhada para a conservação e a melhoria dos empregos diretos e indiretos e a conservação da AP.

Criação de boas práticas e regulamentos para melhor uso da AP.

Conservação da colônia de leões-marinhos por meio da conscientização coletiva.

Alianças estratégicas

A Geoversidade é concebida como um ecossistema de indivíduos e organizações que colaboram na criação de uma liderança biocultural.

O ecossistema é nutrido por lugares reais e comunidades de conservação, começando pela Reserva do Vale do Mamoni.

Com a solução, destacamos a importância das alianças e colaborações para obter sucesso a longo prazo na conservação e preservação das florestas. O diálogo, a participação da comunidade e a participação de diferentes atores desempenham um papel muito importante na realização dos objetivos e resultados.

Realizamos e participamos de atividades locais e internacionais com o objetivo de encontrar candidatos em potencial para fazer parte do ecossistema. Uma vez que eles fazem parte do ecossistema, são estabelecidas responsabilidades e compromissos, que geralmente resultam no financiamento de programas, recomendações ou serviços profissionais probono.

  • A solução é caracterizada pela inovação em processos e estratégias, atualmente utilizamos o 7Vortex para o planejamento estratégico.
  • As imersões na natureza que proporcionamos aos nossos parceiros estratégicos nos ajudam a mostrar nossas ações de conservação e como a natureza pode ser uma aliada nos negócios sustentáveis.
  • Temos um grupo de aliados estratégicos de várias disciplinas que colaboram conosco em diferentes atividades e programas.
  • O mapeamento digital da reserva é feito com nosso parceiro estratégico, a Redlands University.
  • A colaboração ou parceria com o Ministério do Meio Ambiente nos ajuda a maximizar a realização de nossos objetivos, e é por isso que estamos trabalhando juntos no programa de Benefícios Não-Carbono, conforme descrito no Acordo de Paris.
  • Quanto mais atores estiverem envolvidos na solução, mais fácil será atingir os objetivos e os resultados.
  • Trabalhar com órgãos internacionais, como Euroclima+, Expertise France e Forests of the World, dá reconhecimento e credibilidade à solução.
Liderança e gerenciamento de pesquisa

Esse gerenciamento tem dois componentes:

  • O componente de Liderança: destinado a jovens líderes emergentes com o desejo de serem agentes ativos na criação de comunidades sustentáveis.
  • O componente de pesquisa: destinado a cientistas e estudantes que desejam usar a Reserva do Vale do Mamoní como um laboratório vivo para suas pesquisas científicas.
  • O componente de liderança trabalha com convocações de jovens para participar dos diferentes programas que desenvolvemos tanto na reserva quanto nas florestas urbanas, e o componente de pesquisa trabalha com acordos de colaboração com universidades e instituições científicas.

Os fatores favoráveis desse BB:

  • Acordos de colaboração com: Biomundi (estudo de espécies), Kaminando (estudos de felinos) e permitimos que o STRI realize estudos de reintrodução da rã arlequim.

  • Temos o programa duplo LifeChanger de imersão na natureza, mas também de liderança.

  • Temos uma área de terra de 5.000 ha e o aumento anual da cobertura florestal é de 0,5%.

  • Em 2020, estamos lançando a Biocultural Leadership School, uma iniciativa para desenvolver jovens líderes ambientais.

  • A importância de permitir que pesquisadores, estudantes e cientistas realizem seus estudos na Reserva do Vale do Mamoní tem um impacto não apenas para eles, mas também para o país e o mundo. Por exemplo, se o Smithsonian Tropical Institute descobrir a razão pela qual o fungo afeta sapos em uma área geográfica e não em outras, isso pode ser decisivo para salvar uma espécie.
  • Conseguir essa combinação de jovens e mentores é uma estratégia de gerenciamento que contribui para criar essa massa crítica para formar jovens líderes emergentes e protetores do meio ambiente. No início da solução, foi necessária muita mão de obra para construir as estruturas do que viria a ser o Mamoni Centre, com colaboradores, voluntários e a equipe executiva trabalhando lado a lado.
  • Criar um centro ou uma área conservada é um trabalho árduo que exige muito comprometimento e trabalho coletivo, mas colher os frutos é uma satisfação incomparável.
  • Ao pensar em adquirir terras para conservação, você deve manter a discrição para que isso não seja mal interpretado como apropriação de terras.
Áreas protegidas como determinantes ambientais no planejamento do uso da terra.

As áreas protegidas no contexto urbano tornam-se um determinante ambiental do planejamento e do ordenamento territorial, que, por serem regulamentações de nível superior, protegem esses espaços de mudanças que possam ser consideradas em relação a usos do solo que não sejam a conservação e a preservação da biodiversidade e a dependência de vontade política para sua gestão.

  • Fornecer orientação às administrações municipais sobre o uso da terra dentro de áreas protegidas, garantindo espaços verdes que ajudem a se adaptar e mitigar os efeitos das mudanças climáticas e a responder aos desafios de cidades resilientes, sustentáveis e biodiversas.
  • Reduzir a ocorrência de conflitos socioambientais em torno de ecossistemas estratégicos em áreas urbanas.
  • Favorecer o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e das metas da IAHSI do Plano Estratégico da Convenção sobre Diversidade Biológica.

O fato de as áreas protegidas serem determinantes ambientais do planejamento do uso do solo é a possibilidade mais clara que existe para evitar a alteração, a degradação ou o desaparecimento de ecossistemas estratégicos no contexto urbano, favorecendo o direito coletivo a um meio ambiente saudável, já que não podem ser ignoradas pelas administrações municipais ou pela vontade política do momento.

No entanto, não é suficiente incorporá-los aos instrumentos de planejamento para posicionar a designação, a regulamentação e a administração para alcançar objetivos específicos de conservação nas políticas públicas e garantir que haja um compromisso efetivo com eles. A coordenação e a articulação interinstitucionais são necessárias para conseguir uma gestão eficaz das áreas protegidas em um cenário particularmente denso de conflitos e interesses, como é o caso da paisagem urbana.