Boas práticas para adaptação às mudanças climáticas
Contexto
Desafios enfrentados
Localização
Processar
Resumo do processo
Blocos de construção
Aliança estratégica de projetos
O desenvolvimento do catálogo de práticas recomendadas foi facilitado por uma equipe central de parceiros experientes, cada um com uma função e um nicho distintos. Uma carta da equipe detalha a função e as responsabilidades de cada parceiro. Os principais parceiros foram: O órgão ambiental estadual, que tem como objetivo reduzir os riscos para as comunidades costeiras e o setor de turismo. A agência foi fundamental para alinhar os interesses dos parceiros, mas não participou da equipe principal. Uma iniciativa regional de turismo, que trabalha há 10 anos na área para reduzir os impactos do turismo sobre o meio ambiente. A iniciativa desenvolveu catálogos de práticas recomendadas, forneceu treinamento e assistência técnica e participa de comitês técnicos para analisar o zoneamento municipal de uso da terra. A escola de arquitetura local treina estudantes e profissionais e trabalha com os municípios para melhorar as condições urbanas, o zoneamento do uso da terra e os códigos de construção. A escola envolveu professores e alunos dos setores de gestão oceânica, biologia e engenharia, e forneceu tempo e instalações para os professores. Uma ONG global parceira desenvolveu ferramentas para avaliar os riscos da mudança climática costeira e para promover o uso de defesas naturais. A organização ajudou a formar alianças e parcerias e forneceu financiamento para conduzir o processo.
Fatores facilitadores
- A existência de parcerias com as capacidades certas que complementam as necessidades e habilidades de cada um.
- Disponibilidade de recursos e financiamento.
- Alinhamento de interesses e disposição para colaborar.
Lição aprendida
As pessoas e os empreendedores estão dispostos a colaborar, desde que haja as condições certas: transparência, um processo organizado e objetivos claros. Uma equipe principal (3 parceiros) que lidera e reúne uma ampla gama de aliados (associações profissionais, hotéis, governos) é uma abordagem eficiente. A equipe principal mantém o foco, facilita a comunicação e permite que outras partes interessadas participem.
Engajamento de grupos de interesse
A equipe principal do projeto entrou em contato com dois governos municipais, as associações regionais de hotéis, quase 40 proprietários e gerentes de hotéis, professores e arquitetos de institutos técnicos e associações de engenheiros para avaliar seus interesses em participar do projeto. Os parceiros organizaram painéis e reuniões para apresentar o projeto, sua importância e formas de participação. Essa fase foi fundamental para envolver totalmente os grupos de interesse, não apenas para fornecer informações, mas, o que é mais importante, para aumentar sua disposição de usar os resultados. As partes interessadas participaram do processo de lançamento, forneceram informações, analisaram os resultados, revisaram cada prática identificada e estão atualmente envolvidas na divulgação do catálogo.
Fatores facilitadores
Vários furacões atingiram a região nos últimos 13 anos, conscientizando as pessoas de sua vulnerabilidade e da urgência de lidar com os impactos e eventos das mudanças climáticas. Os membros da equipe principal têm uma longa e reconhecida experiência no estado.
Lição aprendida
O envolvimento precoce das partes interessadas e dos grupos de interesse é importante para obter a adesão ao processo e a aceitação dos resultados.
Documentação de experiências e práticas
Uma equipe técnica desenvolveu a metodologia e os instrumentos para coletar, organizar e avaliar as informações. Ela incluiu orientações para os coletores de dados, um formato para baixar as informações, formulários para obter autorização para publicar as respostas e imagens das melhores práticas. Os alunos do instituto técnico foram treinados para usar e testar os instrumentos de coleta de dados. Uma ONG ambiental local concentrou-se na seção norte do Estado, onde entrevistou gerentes de grandes empresas e empreendimentos turísticos, com base no relacionamento de longo prazo da ONG com o setor de turismo. O instituto técnico concentrou-se na seção sul do estado e entrevistou hotéis de pequeno porte e proprietários de casas em comunidades costeiras. O instituto técnico criou um banco de dados com as informações de ambas as áreas. O banco de dados foi minuciosamente revisado pela equipe técnica e depois revisado por especialistas locais (arquitetos, engenheiros, biólogos, oceanógrafos) em workshops, por e-mail e entrevistas pessoais organizadas pelas três organizações.
Fatores facilitadores
Os especialistas estavam altamente interessados e dedicaram tempo de qualidade à revisão, reconhecendo a importância do catálogo resultante de seu envolvimento inicial no processo. Como instituição acadêmica, o instituto técnico organizou um grupo de alunos dedicados, juntamente com um corpo docente multidisciplinar, para realizar a pesquisa e as revisões na área sul, ao mesmo tempo em que desenvolvia capacidades no processo.
Lição aprendida
Dedicar tempo suficiente para desenvolver os instrumentos e testá-los foi fundamental para o sucesso da coleta de dados. A equipe não precisou voltar para coletar mais informações. É fundamental garantir financiamento e tempo suficientes para todas as fases do projeto. Os parceiros tiveram tempo e pessoal para planejar, desenvolver instrumentos, criar alianças, coletar dados, integrar as informações e organizar análises de especialistas. Essas fases duraram 10 meses. No entanto, a edição final e o design do catálogo, juntamente com imagens e diagramas apropriados e autorizados, duraram mais 10 meses - muito mais tempo do que o esperado, devido à falta de financiamento e de equipe disponível. O atraso colocou em risco a aceitação do produto entre as partes interessadas, cujo entusiasmo naturalmente desaparecerá.