Fortalecimento e sustentabilidade institucional

O projeto ACReSAL colabora com três ministérios importantes: Meio Ambiente, Agricultura e Recursos Hídricos. Ele opera em vários níveis institucionais, incluindo os níveis estadual, nacional, local e comunitário. Essa abordagem garante que os implementadores do projeto em todos os níveis ministeriais tenham suas capacidades fortalecidas, sustentando, assim, os investimentos do projeto e a gestão eficiente das paisagens.

  • Colaboração eficaz entre os três ministérios e as instituições que estão implementando o projeto por meio de compromissos regulares com as partes interessadas.
  • Com o apoio técnico do Banco Mundial, a equipe fornece suporte às atividades do projeto e garante uma implementação impactante do projeto.

A sinergia entre os ministérios e as instituições é fundamental para a produção de resultados, pois, para obter resultados impactantes para o projeto, é fundamental que todos os ministérios trabalhem em conjunto. A sinergia proporcionou ideias mais inovadoras e colaborativas para a execução eficaz do projeto.

Apoio aos meios de subsistência por meio de parcerias público-privadas

O portfólio do ACReSal tem como objetivo tirar 3,4 milhões de nigerianos da pobreza, reconhecendo que a degradação da terra é um fator fundamental que contribui para a pobreza. Uma ferramenta crucial para alcançar uma iniciativa agrícola inteligente em relação ao clima e, ao mesmo tempo, promover a sustentabilidade ambiental. O arrendamento de terras pelos setores privado e governamental permitirá que os agricultores sem terra cultivem e melhorem seus meios de subsistência.

  • Apoio do governo e do setor privado
  • Participação dos agricultores.
  • Treinamento e fornecimento de mudas.

As parcerias público-privadas (PPPs) reúnem a experiência dos setores público e privado, permitindo que cada setor faça o que faz de melhor para entregar projetos e serviços da maneira mais eficiente.

Fortalecimento da comunidade

Aumentar a capacidade da comunidade de gerenciar o meio ambiente, reconhecendo que mais de 80% dos problemas ambientais ocorrem em áreas rurais. Isso ressalta a importância de aprimorar as habilidades e capacitá-las para melhorar o gerenciamento ambiental.

  • Garantir a participação e o apoio da comunidade em todas as atividades.
  • Estabelecer Grupos de Interesse Comunitário (CIGs) eleitos pelas comunidades para se envolverem em todo o processo.
  • Envolver ONGs focais para educar e sensibilizar os membros da comunidade sobre questões ambientais.

A apropriação dos projetos pela comunidade e uma compreensão completa dos objetivos do projeto foram cruciais para o sucesso desse processo de fortalecimento da comunidade. Ao promover um senso de propriedade, a comunidade se torna mais interessada nos resultados, o que leva a um maior envolvimento e comprometimento. Garantir que os membros da comunidade compreendam plenamente as metas e os benefícios dos projetos e contribuam para o processo de tomada de decisões. Esse envolvimento coletivo não apenas aumenta a eficácia das iniciativas, mas também desenvolve a capacidade local, a resistência às mudanças climáticas e a sustentabilidade de longo prazo.

Agricultura sustentável e gerenciamento de paisagens

A integração da agricultura sustentável e das práticas de gerenciamento de paisagens nos esforços de restauração de terras é fundamental para a conservação do solo e da água, a promoção da biodiversidade e a mitigação das mudanças climáticas. Essa abordagem também melhora os meios de subsistência, aprimora os serviços de ecossistema e desenvolve a resiliência. Para isso, realizamos avaliações completas, envolvemos agricultores locais e outras partes interessadas, desenvolvemos planos específicos para o contexto, fornecemos treinamento, monitoramos o progresso e promovemos o apoio às políticas. Isso garante uma restauração holística e sustentável de terras degradadas, beneficiando tanto as pessoas quanto o meio ambiente, inclusive os recursos hídricos. É importante que a comunidade colabore, contribua e aprenda abordagens eficazes de gerenciamento ambiental para garantir a sustentabilidade do projeto a longo prazo e práticas agrícolas insustentáveis.

  • Priorização de opções alternativas de subsistência na restauração da terra.
  • Sensibilização da comunidade para questões ambientais e métodos para evitar a degradação da terra.
  • Integração da agricultura inteligente em relação ao clima na restauração do solo.
  • Propriedade da comunidade e apoio do governo.
  • Enfatizar a importância da participação da comunidade para identificar seus problemas de maior prioridade.
  • Aumentar a conscientização da comunidade sobre todas as intervenções, inclusive a restauração de ravinas e o reflorestamento, por meio de campanhas abrangentes de conscientização.
  • Estabelecer um ponto de engajamento provisório, como a colaboração com líderes tradicionais, para garantir o apoio da comunidade
Pesquisa de linha de base participativa e inclusiva

O projeto envolveu o envolvimento da comunidade local em uma pesquisa de linha de base para avaliar as condições hidrológicas e a abordagem de restauração adequada. A pesquisa teve como objetivo coletar informações sobre o fluxo de água, os níveis de salinidade e a saúde do mangue, que são necessárias para a elaboração de estratégias eficazes de restauração hidrológica.

  • Estamos envolvendo membros da comunidade local para fornecer informações valiosas sobre o projeto.
  • O fornecimento de perspectivas diversas ajuda na coleta de informações detalhadas e precisas.

  • O envolvimento da comunidade é fundamental para a coleta de dados de referência precisos e para a compreensão das condições locais específicas.
  • Garantir a participação diversificada aumenta a eficácia do projeto de restauração ao incorporar vários pontos de vista e abordar todas as questões relevantes.
Analisar as leis e políticas atuais e o mapeamento das partes interessadas

O mapeamento das partes interessadas envolve a análise dos diversos interesses das partes interessadas em vários setores, tanto em nível local quanto nacional. Esse processo deve ser o mais abrangente possível, mapeando a influência e as estruturas de poder existentes para determinar quem deve se envolver direta ou indiretamente. Antes do mapeamento dos participantes, é realizada uma análise minuciosa das políticas existentes para entender completamente os problemas e por que eles são importantes para a comunidade. Esse entendimento informa a atividade de mapeamento dos participantes, deixando mais claro com quem se envolver.

  • Uma compreensão clara das leis e políticas relevantes relacionadas ao problema
  • Identificação de lacunas específicas nas políticas que precisam ser abordadas
  • Identificação precisa das organizações e dos funcionários públicos-alvo
  • Seleção adequada de parceiros e organizações da sociedade civil
  • Garantia de apoio e representação da comunidade no processo
  • Compreender os interesses das partes interessadas e o impacto das mudanças legais sobre esses interesses é fundamental para um envolvimento eficaz
  • É importante identificar os processos em andamento relacionados a leis e políticas específicas para garantir um mapeamento inclusivo e completo.
  • A consolidação dos esforços por meio de coalizões é essencial para evitar esforços paralelos e aumentar o impacto
  • As coalizões nacionais podem alinhar os esforços para obter maior influência nas políticas
  • A criação e o fortalecimento de redes devem ser priorizados em relação aos objetivos individuais do programa para atingir metas políticas mais amplas
Pesquisa participativa para identificar desafios ambientais locais

A primeira etapa envolve a identificação de desafios ambientais locais em nível comunitário, como escassez de água, diminuição das áreas de pastagem, escassez de alimentos, erosão do solo, deslizamentos de terra ou inundações. A NACOFA reúne opiniões da comunidade sobre possíveis soluções e explora as ligações entre esses desafios e a degradação florestal ou ambiental.

Em seguida, a NACOFA estuda as leis e políticas existentes que poderiam abordar esses problemas, identificando eventuais lacunas ou determinando se é necessário aprimorar a implementação ou a fiscalização. Esse processo permite que a NACOFA identifique as instituições governamentais responsáveis, as principais autoridades, as OSCs, os parceiros e os grupos comunitários com os quais colaborar.

  • Compreensão clara da questão local ou nacional e seu impacto sobre as pessoas e o meio ambiente.
  • Centralização do bem-estar comunitário e ambiental na abordagem da pesquisa.
  • Envolvimento com líderes locais para garantir a participação total da comunidade.
  • Colaboração com organizações de pesquisa para alinhar-se com as políticas de pesquisa atuais.
  • Essa abordagem promove o desenvolvimento de políticas informadas que se concentram nas necessidades da comunidade.
  • O amplo envolvimento das partes interessadas é fundamental para o sucesso da defesa de políticas e aumenta a responsabilidade do governo na prestação de serviços.
  • A apropriação do processo pela comunidade é vital, levando a uma maior participação e ao sucesso em longo prazo.
Avaliação da paisagem para o sucesso das espécies

O objetivo desse bloco de construção é realizar avaliações completas da paisagem nas terras pertencentes a faculdades e universidades. Ao avaliar as condições ambientais, podemos determinar quais espécies são mais adequadas para prosperar nessas áreas. Esse processo de seleção cuidadoso garante taxas de sucesso mais altas para o plantio e contribui para esforços de conservação mais sustentáveis. A avaliação da paisagem serve como base para estratégias eficazes de plantio, alinhando a seleção de espécies com as características ecológicas específicas da terra, o que acaba resultando em ecossistemas mais resilientes.

Os principais fatores para o sucesso incluem a existência de um forte conhecimento técnico ambiental na equipe e o aproveitamento de nossas parcerias com universidades para acessar a terra para avaliação. Essas parcerias fornecem o suporte e os recursos necessários para realizar avaliações abrangentes, garantindo que as espécies selecionadas sejam adequadas às condições específicas de cada local, o que é fundamental para o sucesso a longo prazo dos esforços de plantio.

Uma das principais lições aprendidas é que nem todas as espécies de árvores podem se desenvolver na mesma região. A realização de avaliações do terreno é essencial para compreender as condições ambientais exclusivas de cada área. Esse conhecimento nos permite selecionar espécies com maior probabilidade de sucesso, melhorando a eficácia geral de nossos esforços de plantio. Ao alinhar as espécies com seus habitats ideais, aumentamos a sustentabilidade e o impacto de nossas iniciativas de conservação.

Árvores indígenas para a resiliência climática em terras áridas

Esse bloco de construção se concentra na identificação e utilização de espécies de árvores resistentes ao clima, especialmente a Red Pod Terminalia (T. brownii), em esforços de restauração de terras secas. Pesquisas extensas demonstraram a excepcional taxa de sobrevivência e o potencial de crescimento da T. brownii em regiões áridas. Um teste de triagem em Baringo, no Quênia, demonstrou uma taxa de sobrevivência de 97% para a T. brownii em dois anos, superando o desempenho de outras espécies de Acacia nativas e australianas. Esses resultados promissores destacam a adequação da T. brownii para a restauração de terras áridas, tornando-a uma excelente candidata para combater o desmatamento e as mudanças climáticas nas terras áridas do Quênia. Nosso objetivo é ampliar o uso da T. brownii e de outras espécies resistentes à seca para melhorar os esforços de reflorestamento. A pesquisa também explorou a produção eficaz de mudas e técnicas aprimoradas de germinação para garantir o estabelecimento bem-sucedido dessas árvores em ambientes adversos.

Os principais fatores facilitadores incluem a seleção da T. brownii como uma espécie resistente com base em extensos testes de pesquisa. A colaboração com pesquisadores e comunidades garantiu a identificação de procedências viáveis e técnicas eficazes de manuseio de sementes adaptadas às regiões de Kendu Bay, Baringo e Kitui. Conduzimos testes de germinação para otimizar os métodos de tratamento de sementes, como a remoção, a desidratação e a extração, que aumentaram significativamente as taxas de germinação da espécie.

Aprendemos que a germinação rápida das sementes de T. brownii ocorre em 10 dias, o que permite várias rotações de viveiros por ano. Garantir que os frutos estejam totalmente maduros e devidamente secos simplifica a extração de sementes e melhora o sucesso da germinação. A sincronização dos programas de plantio com os ciclos sazonais é fundamental para maximizar a sobrevivência e o crescimento. Também é necessário treinar as comunidades e as partes interessadas para promover a T. brownii como uma espécie alternativa para programas de agrossilvicultura, florestamento e reflorestamento em terras secas, levando a resultados mais impactantes e sustentáveis.

Identificar com as comunidades locais estratégicos para a implementação de painéis solares

A identificação de locais estratégicos para a implementação de painéis solares com as comunidades envolve a avaliação de áreas com alta exposição à luz solar e pouco sombreamento. O envolvimento dos membros locais garante que os locais sejam selecionados com base nas necessidades práticas, na acessibilidade e na mínima interrupção. Essa abordagem colaborativa otimiza a eficiência energética e alinha as instalações solares com as prioridades da comunidade.

  • Envolvimento da comunidade: Envolver os membros locais na identificação de possíveis locais para garantir que os locais atendam às necessidades práticas e culturais.
  • Avaliações do local: Realize avaliações completas da exposição à luz solar, do uso da terra e do sombreamento para determinar os locais ideais.
  • Conhecimento local: Aproveite o conhecimento da comunidade sobre a área para selecionar locais adequados e acessíveis.
  • Conhecimento técnico especializado: Envolva especialistas em tecnologia solar para avaliar e validar os locais escolhidos.
  • Acesso a recursos: Garantir a disponibilidade das ferramentas e da tecnologia necessárias para a avaliação e instalação do local.
  • Infraestrutura: Verificar se os locais selecionados têm ou podem ser desenvolvidos com a infraestrutura necessária para a instalação de painéis solares.
  • Conformidade regulatória: Cumprir as regulamentações locais e obter as permissões necessárias para a seleção e instalação do local.
  • Avaliações do local: Realize avaliações detalhadas da exposição à luz solar, do uso da terra e do sombreamento para determinar os locais ideais.
  • Utilize o conhecimento local: Aproveite a experiência da comunidade para identificar possíveis locais com base nas condições e necessidades locais.
  • Avaliação técnica: Envolva especialistas em tecnologia solar para validar a adequação do local e garantir a viabilidade técnica.
  • Feedback da comunidade: Reúna e incorpore regularmente o feedback da comunidade para tratar de quaisquer preocupações e ajustar os planos conforme necessário.