Pesquisa aplicada

Nossa pesquisa aplicada inovadora está focada na presença de tubarões e na ecologia comportamental na Cidade do Cabo para informar a política de segurança pública, as estratégias de conservação e gerenciamento e a educação e conscientização. Nós conduzimos uma abordagem de gerenciamento adaptativo para o conflito entre humanos e tubarões, que é sensível ao conflito e proativa no uso de pesquisas e práticas recomendadas. A Shark Spotters também reúne informações sobre mordidas de tubarão e responde a todos os incidentes locais para coletar informações factuais e objetivas.

Publicamos nossos resultados em vários periódicos revisados por pares (veja em anexo) e os apresentamos em várias conferências científicas.

Após a pandemia de covid-19, tornou-se ainda mais imperativo que entendamos os impactos negativos que estamos causando em nosso meio ambiente para mitigá-los a tempo, antes que se transformem em grandes problemas globais. Portanto, nosso foco de pesquisa está mudando não apenas para entender o comportamento e a distribuição dos tubarões em nossa baía, mas também para analisar o papel que eles desempenham na manutenção da estrutura e da resiliência do ecossistema e como os impactos humanos, bem como as mudanças ambientais, influenciam isso. Podemos, então, direcionar nossas estratégias de conservação para garantir que o ambiente marinho possa continuar a fornecer importantes serviços de ecossistema que ajudarão a nos proteger de futuras pandemias ou desastres ambientais.

Parcerias sólidas com instituições acadêmicas para garantir que protocolos e procedimentos científicos rigorosos sejam seguidos.

Financiamento adequado para o monitoramento ecológico de longo prazo.

Abordagem de gerenciamento adaptativo, concentrando-se em áreas que carecem de informações adequadas e garantindo que as prioridades de pesquisa sejam relevantes para um ecossistema oceânico dinâmico e em constante mudança, bem como para as necessidades humanas em constante mudança.

A importância de disseminar informações o mais rápido possível, tanto para a conservação de predadores ameaçados quanto para a inclusão em protocolos e gerenciamento de segurança pública.

A necessidade de pesquisa e colaboração interdisciplinar para entender os vários aspectos inter-relacionados da ecologia marinha e da conservação, e para identificar problemas e encontrar soluções em tempo hábil.

Estabelecimento da Kayirabwa Chimpanzee Conservancy para conservação e proteção das rotas migratórias da vida selvagem no norte das florestas Albertine rift, oeste de Uganda

Engajamento de 500 proprietários de florestas privadas para reservar 6.000 hectares para a conservação de corredores de chimpanzés

  • Apoio local para a conservação dos chimpanzés
  • Grande potencial para o agroecoturismo
  • Grande potencial para empreendimentos baseados na natureza, por exemplo, criação de abelhas
  • Políticas governamentais favoráveis

No entanto, essas florestas de corredor estão desaparecendo rapidamente e, se essas descobertas não forem tomadas em consideração em breve, restará pouca floresta de corredor para conservar e a maioria dessas espécies será extinta nessa região. Cabe à Kayirabwa Chimpanzee Conservancy oferecer incentivos econômicos aos proprietários de terras para permitir que essas florestas de corredor compensem os incentivos atuais para destruir a floresta para a agricultura.

Comitê de vizinhança e grupo de voluntários

O objetivo dessa estratégia é criar vínculos entre vizinhos e voluntários interessados em participar das atividades de construção, gerenciamento e manutenção da trilha linear do cinturão verde e das áreas associadas.

Foram realizadas reuniões e oportunidades de convívio para compartilhar ideias e informações sobre:

  • Procedimentos para relatar incidentes ambientais na área.
  • Técnicas de reflorestamento e poda de plantas nativas.
  • Características e importância das plantas nativas da região.

Os vizinhos foram convidados a formar um grupo no whatsapp para mantê-los informados e convidá-los para as atividades.

  • Reconhecimento social da associação.
  • Vínculos com outros setores e atores sociais relevantes.
  • Empatia com os problemas expressos pelos vizinhos.
  • Incentivo à participação e ao envolvimento na tomada de decisões.
  • Para os residentes, o envolvimento no projeto envolve tempo fora de casa e complicações no trabalho (um dos principais motivos para o não comparecimento aos eventos que detectamos tanto nas pesquisas quanto na manutenção da participação nas atividades).
  • Foram detectadas necessidades mais urgentes e mais próximas de suas residências do que no Cinturão Verde (terrenos baldios / lixões clandestinos em frente às residências).
  • Para um acompanhamento eficaz, sugere-se a implementação de programas por meio de grupos focais nos grupos já estabelecidos e em outras populações setoriais com objetivos específicos: crianças, mulheres, donas de casa, jovens.
  • Melhorar a comunicação, a coordenação e o diálogo entre os atores e as autoridades locais e regionais para uma ação coordenada e eficiente.
Distribuição transparente de benefícios

Para incentivar a conservação, os benefícios devem ser significativos em nível local e distribuídos de forma transparente. Nesse caso, trabalhamos com as comunidades para identificar áreas prioritárias (saúde, educação e medicamentos veterinários) e traduzimos os pontos em benefícios a cada três meses. A aldeia solicitou os benefícios e o projeto os adquiriu e entregou. Eles foram distribuídos em uma grande comemoração na aldeia, onde o programa foi explicado novamente. Em seguida, o número de pontos era zerado e o processo começava novamente.

Financiamento dos benefícios, um processo para garantir que os benefícios sejam significativos e equitativos para diferentes grupos de pessoas. Por exemplo, em nossa área, os pastores tradicionais costumam ser negligenciados, por isso garantimos que um terço dos benefícios fosse alocado para eles.

A transparência em todos os níveis é vital. As imagens foram examinadas em conjunto, os pontos foram alocados em conjunto e a aldeia decidiu entre si quais eram suas prioridades. Eles escolheram os benefícios desejados, e o aviso foi exibido publicamente no centro da aldeia. Os benefícios comprados e distribuídos também foram listados publicamente.

Protocolo Covid19

Elaborar um Protocolo para minimizar os danos causados pela COVID-19 e poder abrir a Área Protegida para o desfrute dos turistas e a exploração econômica pelos Prestadores de Serviços Turísticos, com base em um sistema de semáforo por níveis e capacidades de carga e por atividades permitidas.

Proteger a vida humana e os ecossistemas do Parque

estabelecer níveis de capacidade de carga para seu uso e ocupação

divulgação do sistema de semáforos do Protocolo

Nova realidade do comportamento social

definição de parâmetros sociais a serem seguidos

mediação entre as necessidades econômicas dos prestadores de serviços e a assistência médica

preservação de empregos por meio de novos paradigmas de trabalho

preservação da saúde do ecossistema

Plano estratégico para a área marinha do PN do Arquipélago do Espírito Santo

Estratégia participativa realizada com os provedores de serviços ambientais, turísticos, de vigilância e turismo, acadêmicos e pesquisadores e organizações civis, que estabelece as ações e metas a serem alcançadas para a conservação da reprodução, nascimentos e criação da colônia de leões-marinhos como o objeto de conservação mais precioso da Área Protegida e a fonte de renda mais importante para os provedores de serviços turísticos.

Sinergia entre todos os atores

compromisso dentro de seu escopo de aplicação

Mudança de paradigma

Proteção de fontes de emprego

Conservação de longo prazo

Prestadores de serviços comprometidos com treinamento e novas formas de realizar atividades turísticas.

Autoridades ambientais flexíveis para se comprometerem com mudanças nas regras e regulamentos que permitam novos esquemas de governança.

Autoridades de turismo e autoridades de fiscalização, propondo novos padrões e melhores práticas sustentáveis.

Todos os atores na mesa, buscando uma governança compartilhada para a conservação e a melhoria dos empregos diretos e indiretos e a conservação da AP.

Criação de boas práticas e regulamentos para melhor uso da AP.

Conservação da colônia de leões-marinhos por meio da conscientização coletiva.

Gerenciamento da identificação da biodiversidade e gerenciamento participativo e motivacional para a restauração de áreas protegidas.

Além da formalidade e do planejamento territorial relacionados ao Sistema Local de Áreas Protegidas, o município, com base na gestão ambiental, desenvolveu os seguintes componentes como uma estratégia altamente importante:

- Promoção de incentivos para a participação da comunidade e dos proprietários de terras para restaurar a vegetação protetora natural que melhora a conectividade e a funcionalidade ecológicas.

- Ações de conscientização e educação para promover o conhecimento da biodiversidade dos ecossistemas municipais e a importância do SILAPE como estratégia para conservar essa funcionalidade e os ecossistemas estratégicos.

- Identificar a biodiversidade dos diferentes grupos como conhecimento fundamental para tomar medidas para sua conservação e incentivar a participação nas decisões de conservação e preservação no planejamento do uso da terra.

- Ações para proteger a fauna ameaçada de extinção em locais de interrupção da conectividade e vulnerabilidade de espécies da fauna de alta importância. Inclui a implementação de passagens aéreas para a vida selvagem (61 instaladas).

- O conhecimento da biodiversidade local com base em ferramentas tecnológicas que geraram vídeos e imagens nítidas fez com que a biodiversidade de espécies parecesse importante e abundante, permitindo, assim, a tomada de decisões de conservação incomuns em um território que faz parte de uma área metropolitana com alto nível de crescimento urbano.

- A gestão ambiental da Secretaria do Meio Ambiente nos diferentes períodos de governança incluiu a questão das Áreas Protegidas como um componente altamente importante.

- A conservação dos ecossistemas depende do entusiasmo local e da identificação da importância da biodiversidade e dos ecossistemas estratégicos.

- Os planos de gestão e as propostas de conservação devem ser incluídos nos planos de uso da terra.

- É importante que a gestão das áreas protegidas seja abordada a partir de uma perspectiva regional, de modo que cada município pegue o modelo e o implemente em seu próprio município com uma lógica de conectividade e globalidade ecossistêmica.

- A participação de instituições de pesquisa no processo de identificação da biodiversidade e na formulação de projetos de Áreas Protegidas é de grande importância; ela evita dúvidas sobre a importância e a certeza das propostas.

- A participação da comunidade motivada por evidências da biodiversidade e da funcionalidade dos ecossistemas é de grande importância para manter vivo o entusiasmo por sua disseminação e conhecimento.

Acordo 009 por meio do qual o Sistema Local de Áreas Protegidas é adotado e implementado.

O Conselho Municipal de Envigado adotou o Convênio 009, que visa contribuir para a identificação, conservação, manejo e gestão adequada de ecossistemas estratégicos e áreas protegidas na jurisdição do município, articulando essas ações em escalas de gestão departamental, regional e nacional que fortaleçam a sustentabilidade humana por meio do alcance efetivo dos objetivos de conservação.

Inclusão do Sistema Local de Áreas Protegidas no Plano de Uso da Terra, a fim de promover usos da terra que favoreçam a proteção e a conservação da fauna e da flora associadas.

Importância do conhecimento da biodiversidade das espécies para valorizar os ecossistemas locais e torná-lo conhecido por diferentes meios, a fim de promover o interesse e a participação das instituições e da comunidade na conservação.

A conservação local é bem-sucedida quando se baseia em iniciativas internas que integram as instituições e a comunidade e é apoiada por conhecimento, participação e normas que motivam ou incentivam a proteção dos ecossistemas.

O planejamento do uso da terra e as estratégias de conservação dos ecossistemas devem estar intimamente ligados para definir projetos e decisões de conservação congruentes que sejam apoiados por normas nacionais.

Áreas protegidas como determinantes ambientais no planejamento do uso da terra.

As áreas protegidas no contexto urbano tornam-se um determinante ambiental do planejamento e do ordenamento territorial, que, por serem regulamentações de nível superior, protegem esses espaços de mudanças que possam ser consideradas em relação a usos do solo que não sejam a conservação e a preservação da biodiversidade e a dependência de vontade política para sua gestão.

  • Fornecer orientação às administrações municipais sobre o uso da terra dentro de áreas protegidas, garantindo espaços verdes que ajudem a se adaptar e mitigar os efeitos das mudanças climáticas e a responder aos desafios de cidades resilientes, sustentáveis e biodiversas.
  • Reduzir a ocorrência de conflitos socioambientais em torno de ecossistemas estratégicos em áreas urbanas.
  • Favorecer o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e das metas da IAHSI do Plano Estratégico da Convenção sobre Diversidade Biológica.

O fato de as áreas protegidas serem determinantes ambientais do planejamento do uso do solo é a possibilidade mais clara que existe para evitar a alteração, a degradação ou o desaparecimento de ecossistemas estratégicos no contexto urbano, favorecendo o direito coletivo a um meio ambiente saudável, já que não podem ser ignoradas pelas administrações municipais ou pela vontade política do momento.

No entanto, não é suficiente incorporá-los aos instrumentos de planejamento para posicionar a designação, a regulamentação e a administração para alcançar objetivos específicos de conservação nas políticas públicas e garantir que haja um compromisso efetivo com eles. A coordenação e a articulação interinstitucionais são necessárias para conseguir uma gestão eficaz das áreas protegidas em um cenário particularmente denso de conflitos e interesses, como é o caso da paisagem urbana.

Vínculos estratégicos para o gerenciamento de áreas protegidas no contexto urbano

A relação entre os atores (institucionais, cidadãos, acadêmicos e setor privado) permite a criação de mecanismos de administração e cogestão que respondem às necessidades da área protegida e a gestão eficaz no âmbito da execução dos Planos de Gestão contribui para a governança ambiental das áreas protegidas.

  • A otimização dos recursos e das capacidades institucionais na implementação de planos de gestão de áreas protegidas para seu gerenciamento eficaz.
  • A definição das funções e competências dos diferentes atores em relação às áreas protegidas permite maior clareza em termos de instâncias de ação e participação em sua gestão, controle e monitoramento.
  • Ela fortalece a participação dos cidadãos e as alianças interinstitucionais governamentais, comunitárias e privadas.
  • Reconhecimento das ações, dos conhecimentos e das iniciativas dos cidadãos em relação à conservação e à proteção desses espaços estratégicos para a manutenção da biodiversidade e a preservação dos serviços ecossistêmicos.
  • A cogestão promove o diálogo interinstitucional e a troca de conhecimentos para desenvolver uma construção conjunta das áreas protegidas, o que permite o fortalecimento da confiança entre os atores, atingindo níveis de boa governança.
  • A contribuição da iniciativa privada contribui para a sustentabilidade das áreas protegidas urbanas, além de ser potencialmente funcional para as ações de responsabilidade ambiental do setor privado.