Parcerias

Não é preciso dizer que a mudança não pode ocorrer a menos que seja baseada em parcerias sólidas que tenham funções, responsabilidades e resultados claramente definidos. Mudar as práticas agrícolas é um desafio, pois essas práticas arraigadas foram transmitidas por gerações. O EWT é capaz de ajudar o agricultor a preencher a lacuna entre as técnicas agrícolas tradicionais e as habilidades necessárias para fazer a transição para modelos de turismo baseados na natureza.

Consideramos essencial selecionar agricultores que estejam abertos a mudanças e, em seguida, conquistar sua confiança por meio do fornecimento de resultados comprovados e do respeito mútuo. As funções e responsabilidades precisam ser claramente delineadas e definidas para acelerar a operacionalização dos projetos e evitar mal-entendidos. Nosso projeto estabeleceu metas holísticas que apoiaram o fazendeiro e sua família, os trabalhadores rurais, a conservação da biodiversidade e proporcionaram uma experiência única para os entusiastas da vida ao ar livre.

A criação de parcerias duradouras e abertas é uma das marcas registradas desse projeto. Isso faz parte da base do nosso sucesso.

  • Confiança
  • Canais de comunicação abertos
  • Clareza sobre o que as partes querem
  • Disposição para colaborar
  • Projetos realistas, bem planejados e que possam proporcionar os benefícios esperados de forma realista.
  • A confiança e as parcerias são construídas com base em contatos regulares.
  • A comunicação deve ser aberta e honesta.
  • Ao garantir que um membro da equipe estivesse no local, poderíamos criar confiança mais rapidamente. Ter um membro da equipe da EWT na área para prestar serviços de extensão foi de importância fundamental.
  • Encontrar parceiros dispostos e entusiasmados é fundamental para o sucesso.
  • Fornecer apoio e incentivo constantes - se você prometer fazer alguma coisa, ela tem de ser feita.
  • Assegurar que haja uma situação recíproca em que o agricultor também tenha responsabilidades a serem cumpridas às suas próprias custas - isso leva a um relacionamento mais comprometido em que é do interesse de todos garantir que o projeto seja bem-sucedido.
Protocolo Covid19

Elaborar um Protocolo para minimizar os danos causados pela COVID-19 e poder abrir a Área Protegida para o desfrute dos turistas e a exploração econômica pelos Prestadores de Serviços Turísticos, com base em um sistema de semáforo por níveis e capacidades de carga e por atividades permitidas.

Proteger a vida humana e os ecossistemas do Parque

estabelecer níveis de capacidade de carga para seu uso e ocupação

divulgação do sistema de semáforos do Protocolo

Nova realidade do comportamento social

definição de parâmetros sociais a serem seguidos

mediação entre as necessidades econômicas dos prestadores de serviços e a assistência médica

preservação de empregos por meio de novos paradigmas de trabalho

preservação da saúde do ecossistema

Plano estratégico para a área marinha do PN do Arquipélago do Espírito Santo

Estratégia participativa realizada com os provedores de serviços ambientais, turísticos, de vigilância e turismo, acadêmicos e pesquisadores e organizações civis, que estabelece as ações e metas a serem alcançadas para a conservação da reprodução, nascimentos e criação da colônia de leões-marinhos como o objeto de conservação mais precioso da Área Protegida e a fonte de renda mais importante para os provedores de serviços turísticos.

Sinergia entre todos os atores

compromisso dentro de seu escopo de aplicação

Mudança de paradigma

Proteção de fontes de emprego

Conservação de longo prazo

Prestadores de serviços comprometidos com treinamento e novas formas de realizar atividades turísticas.

Autoridades ambientais flexíveis para se comprometerem com mudanças nas regras e regulamentos que permitam novos esquemas de governança.

Autoridades de turismo e autoridades de fiscalização, propondo novos padrões e melhores práticas sustentáveis.

Todos os atores na mesa, buscando uma governança compartilhada para a conservação e a melhoria dos empregos diretos e indiretos e a conservação da AP.

Criação de boas práticas e regulamentos para melhor uso da AP.

Conservação da colônia de leões-marinhos por meio da conscientização coletiva.

Gerenciamento da identificação da biodiversidade e gerenciamento participativo e motivacional para a restauração de áreas protegidas.

Além da formalidade e do planejamento territorial relacionados ao Sistema Local de Áreas Protegidas, o município, com base na gestão ambiental, desenvolveu os seguintes componentes como uma estratégia altamente importante:

- Promoção de incentivos para a participação da comunidade e dos proprietários de terras para restaurar a vegetação protetora natural que melhora a conectividade e a funcionalidade ecológicas.

- Ações de conscientização e educação para promover o conhecimento da biodiversidade dos ecossistemas municipais e a importância do SILAPE como estratégia para conservar essa funcionalidade e os ecossistemas estratégicos.

- Identificar a biodiversidade dos diferentes grupos como conhecimento fundamental para tomar medidas para sua conservação e incentivar a participação nas decisões de conservação e preservação no planejamento do uso da terra.

- Ações para proteger a fauna ameaçada de extinção em locais de interrupção da conectividade e vulnerabilidade de espécies da fauna de alta importância. Inclui a implementação de passagens aéreas para a vida selvagem (61 instaladas).

- O conhecimento da biodiversidade local com base em ferramentas tecnológicas que geraram vídeos e imagens nítidas fez com que a biodiversidade de espécies parecesse importante e abundante, permitindo, assim, a tomada de decisões de conservação incomuns em um território que faz parte de uma área metropolitana com alto nível de crescimento urbano.

- A gestão ambiental da Secretaria do Meio Ambiente nos diferentes períodos de governança incluiu a questão das Áreas Protegidas como um componente altamente importante.

- A conservação dos ecossistemas depende do entusiasmo local e da identificação da importância da biodiversidade e dos ecossistemas estratégicos.

- Os planos de gestão e as propostas de conservação devem ser incluídos nos planos de uso da terra.

- É importante que a gestão das áreas protegidas seja abordada a partir de uma perspectiva regional, de modo que cada município pegue o modelo e o implemente em seu próprio município com uma lógica de conectividade e globalidade ecossistêmica.

- A participação de instituições de pesquisa no processo de identificação da biodiversidade e na formulação de projetos de Áreas Protegidas é de grande importância; ela evita dúvidas sobre a importância e a certeza das propostas.

- A participação da comunidade motivada por evidências da biodiversidade e da funcionalidade dos ecossistemas é de grande importância para manter vivo o entusiasmo por sua disseminação e conhecimento.

Acordo 009 por meio do qual o Sistema Local de Áreas Protegidas é adotado e implementado.

O Conselho Municipal de Envigado adotou o Convênio 009, que visa contribuir para a identificação, conservação, manejo e gestão adequada de ecossistemas estratégicos e áreas protegidas na jurisdição do município, articulando essas ações em escalas de gestão departamental, regional e nacional que fortaleçam a sustentabilidade humana por meio do alcance efetivo dos objetivos de conservação.

Inclusão do Sistema Local de Áreas Protegidas no Plano de Uso da Terra, a fim de promover usos da terra que favoreçam a proteção e a conservação da fauna e da flora associadas.

Importância do conhecimento da biodiversidade das espécies para valorizar os ecossistemas locais e torná-lo conhecido por diferentes meios, a fim de promover o interesse e a participação das instituições e da comunidade na conservação.

A conservação local é bem-sucedida quando se baseia em iniciativas internas que integram as instituições e a comunidade e é apoiada por conhecimento, participação e normas que motivam ou incentivam a proteção dos ecossistemas.

O planejamento do uso da terra e as estratégias de conservação dos ecossistemas devem estar intimamente ligados para definir projetos e decisões de conservação congruentes que sejam apoiados por normas nacionais.

Áreas protegidas como determinantes ambientais no planejamento do uso da terra.

As áreas protegidas no contexto urbano tornam-se um determinante ambiental do planejamento e do ordenamento territorial, que, por serem regulamentações de nível superior, protegem esses espaços de mudanças que possam ser consideradas em relação a usos do solo que não sejam a conservação e a preservação da biodiversidade e a dependência de vontade política para sua gestão.

  • Fornecer orientação às administrações municipais sobre o uso da terra dentro de áreas protegidas, garantindo espaços verdes que ajudem a se adaptar e mitigar os efeitos das mudanças climáticas e a responder aos desafios de cidades resilientes, sustentáveis e biodiversas.
  • Reduzir a ocorrência de conflitos socioambientais em torno de ecossistemas estratégicos em áreas urbanas.
  • Favorecer o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e das metas da IAHSI do Plano Estratégico da Convenção sobre Diversidade Biológica.

O fato de as áreas protegidas serem determinantes ambientais do planejamento do uso do solo é a possibilidade mais clara que existe para evitar a alteração, a degradação ou o desaparecimento de ecossistemas estratégicos no contexto urbano, favorecendo o direito coletivo a um meio ambiente saudável, já que não podem ser ignoradas pelas administrações municipais ou pela vontade política do momento.

No entanto, não é suficiente incorporá-los aos instrumentos de planejamento para posicionar a designação, a regulamentação e a administração para alcançar objetivos específicos de conservação nas políticas públicas e garantir que haja um compromisso efetivo com eles. A coordenação e a articulação interinstitucionais são necessárias para conseguir uma gestão eficaz das áreas protegidas em um cenário particularmente denso de conflitos e interesses, como é o caso da paisagem urbana.

Vínculos estratégicos para o gerenciamento de áreas protegidas no contexto urbano

A relação entre os atores (institucionais, cidadãos, acadêmicos e setor privado) permite a criação de mecanismos de administração e cogestão que respondem às necessidades da área protegida e a gestão eficaz no âmbito da execução dos Planos de Gestão contribui para a governança ambiental das áreas protegidas.

  • A otimização dos recursos e das capacidades institucionais na implementação de planos de gestão de áreas protegidas para seu gerenciamento eficaz.
  • A definição das funções e competências dos diferentes atores em relação às áreas protegidas permite maior clareza em termos de instâncias de ação e participação em sua gestão, controle e monitoramento.
  • Ela fortalece a participação dos cidadãos e as alianças interinstitucionais governamentais, comunitárias e privadas.
  • Reconhecimento das ações, dos conhecimentos e das iniciativas dos cidadãos em relação à conservação e à proteção desses espaços estratégicos para a manutenção da biodiversidade e a preservação dos serviços ecossistêmicos.
  • A cogestão promove o diálogo interinstitucional e a troca de conhecimentos para desenvolver uma construção conjunta das áreas protegidas, o que permite o fortalecimento da confiança entre os atores, atingindo níveis de boa governança.
  • A contribuição da iniciativa privada contribui para a sustentabilidade das áreas protegidas urbanas, além de ser potencialmente funcional para as ações de responsabilidade ambiental do setor privado.
Estratégias lúdicas, pedagógicas e comunicativas para a apropriação social de áreas protegidas.

A garantia da conservação das áreas urbanas protegidas, além do exercício técnico e legal de declará-las, é um processo robusto de envolvimento social. Para isso, tem sido fundamental o desenvolvimento de ações e estratégias para promover a recreação e a educação ambiental no entorno das áreas protegidas, ampliando a consciência coletiva sobre a importância de sua conservação, não só para a biodiversidade, mas também para a qualidade de vida na cidade.
A apropriação de conceitos socioecológicos torna-se um fator-chave para atingir os objetivos de conservação das áreas protegidas. Na medida em que as partes interessadas se comprometam e reconheçam os valores e os serviços ecossistêmicos que esses tipos de espaços proporcionam para o desenvolvimento sustentável das cidades, garante-se a permanência, ao longo do tempo, desses espaços em condições desejáveis para a conservação da biodiversidade e da amenidade, do desfrute, do bem-estar e da saúde física e mental de todos.

A continuidade dos processos de apropriação social baseados na educação ambiental e na comunicação pública para a biodiversidade fornece ferramentas para a gestão e o cogerenciamento adequado das áreas protegidas, facilitando ações coordenadas entre todas as partes interessadas: instituições, cidadãos, acadêmicos e o setor privado.

  • As estratégias de educação e dinamização ambiental por meio de atividades como passeios interpretativos, ioga, tecelagem, observação de aves etc., permitem um melhor aprendizado, compreensão e apropriação das áreas protegidas, na medida em que se constrói outro tipo de relação entre o ser humano e a natureza e a busca de uma visão biocêntrica da vida, em que as interdependências são reconhecidas.
  • Outras ferramentas educativo-ambientais são fortalecidas e disponibilizadas, assim como outras ações de conservação que estavam sendo desenvolvidas por cidadãos e outros atores antes da declaração.
  • A incorporação à cidadania e ao governo de certos conceitos baseados no diálogo de conhecimentos ajuda na conservação dos ecossistemas e da biodiversidade.
  • A ação participativa como eixo fundamental para o sucesso da gestão das áreas protegidas.
  • Outros atores e setores estão envolvidos na estratégia de conservação das áreas protegidas, inclusive universidades e empresas, que fazem contribuições com base em seus interesses e capacidades específicos.
Engajamento das partes interessadas

As principais partes interessadas, como o Departamento de Conservação da Vida Selvagem, a Secretaria Divisional e as Secretarias Distritais, o Ministério do Meio Ambiente, o PNUD, a Associação de Conservação dos Recursos Oceânicos, a Universidade de Wayamba, a IUCN, a Marinha do Sri Lanka, o Departamento de Conservação Costeira, a Agência Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Recursos Aquáticos participaram desse projeto. Com o conhecimento técnico e a experiência de especialistas da área, foram implementadas a demarcação do recife de coral, o projeto de boias, a instalação de boias e as atividades relacionadas.

Embora as instituições mencionadas acima tenham fornecido o conhecimento técnico, o treinamento e a conscientização necessários, além de contribuições para o monitoramento e a avaliação, os principais membros da comunidade local, como os membros da "Tour Boat Society" (uma sociedade criada para os guias turísticos da área), também tiveram a oportunidade de participar das atividades de demarcação para identificar os locais de GPS das áreas a serem protegidas no recife Bar com a participação de especialistas e outras partes interessadas. Uma equipe identificada de moradores locais, como operadores/guias de barcos de turismo, também foi envolvida como voluntários locais para ajudar no monitoramento e na manutenção das boias e da zona protegida.

  • Como a comunidade envolvida dependia muito da promoção do turismo no Bar Reef e, para incentivar o fluxo de turistas para o Bar Reef, ela foi motivada a participar das atividades de conservação.
  • As Secretarias Distritais/Divisionais e o DWC foram capacitados sobre a situação real em nível de campo e a importância da conservação do Bar Reef e seu valor biológico para a comunidade e o meio ambiente.
  • Abordagem participativa para a elaboração e implementação de projetos e mobilização de defensores em nível nacional, regional e local.

Durante o curso da implementação das atividades de conservação, foi identificado que o envolvimento, a mobilização e a transparência inclusivos da comunidade são muito necessários. Como se tratava de uma comunidade em transição que, dependendo da estação, se dedicava simultaneamente a atividades de turismo e pesca, foi difícil encontrar uma comunidade totalmente focada e comprometida em participar ativamente das atividades de conservação durante todo o ano. Além disso, percebeu-se que, com as mudanças nas condições econômicas, o ataque no domingo de Páscoa, a situação da COVID-19 e a queda do turismo, a comunidade ficou menos motivada a participar da conservação do Bar Reef.

Concluindo, com a capacitação e a conscientização, o envolvimento ativo e voluntário na recolocação de boias após a baixa temporada, o monitoramento periódico do progresso e o registro das mudanças no recife e o aumento da conscientização da comunidade sobre as ondas de calor naturais e as atividades antropogênicas que afetam negativamente o ecossistema, levaram à motivação e à dedicação da comunidade para conservar o recife de coral e garantir a sustentabilidade.

Governança de recursos comunitários em apoio ao planejamento de áreas protegidas e paisagens (sinergia top-down/bottom-up)

O MEP usou a legislação de descentralização de Mali para criar, com a população local, um modelo de CBNRM "centrado em elefantes". Essa legislação desempenhou uma função vital de capacitação que resultou em um modelo de governança de recursos nos níveis de aldeia e comuna, que foi consagrado em convenções locais e comunais, bem como nos planos de desenvolvimento socioeconômico da comuna. Em seguida, o MEP trabalhou com o governo para reforçar ainda mais esses sistemas, elaborando uma nova legislação que criou uma nova área protegida abrangendo toda a rota de migração dos elefantes, usando um modelo de biosfera que apoiava as convenções comunitárias. O objetivo era dar um mandato aos engenheiros florestais do governo para que pudessem apoiar as comunidades locais na aplicação de suas convenções, se necessário, fortalecendo assim os sistemas comunitários. Isso alinha os interesses do governo e da comunidade para que se reforcem mutuamente e forneçam uma abordagem econômica para o gerenciamento de reservas. Essa abordagem de cima para baixo complementa a abordagem de baixo para cima do envolvimento da comunidade.

O modelo de CBNRM "centrado no elefante" que havia sido desenvolvido.

A importância de permitir que a legislação catalise a capacitação das bases.

A necessidade de uma agência neutra de "facilitação" para reunir as diferentes partes da comunidade.

A velocidade do processo de criação de uma nova legislação é demorada e depende do grau em que os parceiros do governo estão engajados e defendendo a iniciativa; no entanto, as ONGs podem fornecer suporte técnico e lembretes para gerar avanços.