A identificação de florestas sagradas potenciais é feita com os chefes e as populações locais. Há dois tipos de florestas sagradas: as florestas sagradas do bairro e as florestas sagradas dos chefes.Para esses últimos, as regras são mais rigorosas. As superfícies restantes dessas florestas sagradas vão de menos de um hectare até mais de 40 hectares e seus graus de desenvolvimento são muito diversos.
Para a escolha das florestas sagradas a serem restauradas, é crucial, principalmente, a vontade da família tradicional, mas também a vontade da população local.A ideia é lançar um escritório local de acordo ou após a elaboração de uma Convenção Local (CL) para a gestão das florestas sagradas em questão. Em todos os casos, é necessário que as responsabilidades sejam claras para quem ocupará o escritório.
No âmbito do projeto AREECA, foram identificadas 3 florestas sagradas, nas quais a empresa de café tem interesse em restaurar suas florestas sagradas. Para as florestas sagradas de Mekoup, paralelamente à instalação da pépinière, foi desenvolvida uma CL, na qual a pépinière faz parte integrante de seu texto.
As Convenções Locais são documentos assinados pela prefeitura local, pelo Serviço Técnico e pela comunidade em questão e pelos ribeirinhos do FS. Para a metodologia de elaboração das Convenções Locais, veja o Bloco 3 e, principalmente, o Panorama específico "Desenvolvimento de Convenções Locais para a Gestão de Recursos Naturais, Camarões".